Prefeita acusa deputado Janones de chantagem com fotos íntimas


Vladimir Chaves


A prefeita de Ituiutaba (MG), Leandra Guedes (Avante), enquadrou o ex-namorado, o deputado federal, André Janones, do mesmo partido, na Lei Maria da Penha e conseguiu uma medida protetiva contra ele.

A mulher que é ex-namorada de Janones afirma que foi ameaçada de ter fotos íntimas vazadas. O político deverá manter uma distância mínima de 300 metros da prefeita e não poderá frequentar lugares comuns a ela, ou familiares dela.

As imagens usadas por André Janones na chantagem seriam do período em que os dois tiveram um relacionamento amoroso, entre 2014 e 2018. O caso é tratado como violência doméstica.

As informações foram reveladas ontem (10) pela revista Veja.

Na ação, que tramita em segredo de Justiça no Tribunal de Minas Gerais, a prefeita e ex-namorada afirma que André Janones chegou a enviar imagens para um secretário municipal.

A atitude tinha como intuito, segundo ela, atacar sua honra perante os subordinados. Leandra foi chefe de gabinete de André Janones durante o primeiro mandato dele.

sexta-feira, 11 de abril de 2025

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PL da anistia humanitária atinge assinaturas necessárias para rito de urgência, apenas 3 deputados da Paraíba assinaram.


Vladimir Chaves



Os deputados que lideram a luta pela anistia humanitária dos presos políticos, conseguiram as assinaturas necessárias para apresentação do requerimento de urgência do Projeto de Lei que anistia presos das manifestações do 8 de janeiro e caminhoneiros.

Segundo o líder do Partido Liberal na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, o projeto já tem o aval de 257 deputados, uma a mais que o necessário.

“É uma vitória das pessoas que estão injustiçadas”, disse o líder do PL.

O regime de urgência dispensa formalidades como à necessidade de passar pelas comissões temáticas da Casa, podendo ir direto ao plenário.

Da bancada da Paraíba apenas três deputados tiveram a sensibilidade de assinar o requerimento de anistia humanitária, são eles: deputados Cabo Gilberto (PL), Wellington Roberto (PL) e Mersinho Lucena (PP).

Mapa da Anistia:

No entanto o mapa da anistia, que faz o acompanhamento em tempo real do posicionamento dos deputados sobre a anistia humanitária, aponta que 287 deputados estão propensos  a votarem a favor da anistia, nesse caso o número de deputados paraibanos favoráveis a anistia sobe para 5. São eles: Cabo Gilberto Silva, Wilson Santiago, Murilo Galdino, Mersinho Lucena e Wellington Roberto.

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Direita da Paraíba terá Pastor Sérgio Queiroz disputando o Senado e Marcelo Queiroga o governo do estado.


Vladimir Chaves


Mais um candidato entra na disputa pelo governo do estado da Paraíba, bem como para o Senado Federal. O anuncio foi feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo ele, o Partido Liberal deverá lançar o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao governo do estado.

A direita da Paraíba deverá ter ainda o Pastor Sérgio Queiroz com um dos candidatos ao Senado Federal. Segundo o ex-presidente essa deverá ser a candidatura prioritária da legenda.

“O Pastor Sérgio é o nosso candidato” disse Bolsonaro ao ser questionado sobre a candidatura ao Senado.

quinta-feira, 10 de abril de 2025

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Vai à sanção projeto com direitos para mães e pais em luto por perda de bebê


Vladimir Chaves


O Plenário do Senado aprovou o projeto que assegura direitos para mulheres e familiares que enfrentam perda de bebê recém-nascido ou interrupção de gravidez (PL 1.640/2022). A matéria cria a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental. Lei de autoria da deputada Geovânia de Sá (PSDB-SC) e que agora segue para a sanção presidencial.

O objetivo da política é oferecer suporte psicossocial e fortalecer a assistência nos serviços de saúde. Ela assegura atendimento mais humanizado às famílias, com alas reservadas em hospitais para mães em luto, apoio psicológico especializado, exames para investigar as causas das perdas e acompanhamento na próxima gestação. O projeto também prevê capacitação específica dos profissionais que trabalham em maternidades.

Para senadora Damares Alves (Republicanos-DF) o projeto é uma forma de enfrentar a violência contra a mulher. Pois é uma violência colocar uma mulher em luto no mesmo ambiente em que uma mãe está feliz por ter seu bebê — registrou Damares.

“A política que aprovamos visa proporcionar suporte psicossocial e aprimorar a assistência em serviços de saúde para mulheres e famílias que vivenciam a perda de um recém-nascido ou a interrupção da gravidez. A proposta assegura um atendimento mais humanizado, com a previsão de alas reservadas em hospitais para mães em luto, apoio psicológico especializado, exames para investigar as causas das perdas e acompanhamento durante a gestação subsequente. Também prevê a capacitação específica para os profissionais que atuam em maternidades” disse.

Outras medidas

O projeto assegura o direito a sepultamento ou cremação do feto ou do bebê nascido morto, sempre que possível com participação dos familiares na elaboração do ritual. Os pais também poderão solicitar declaração com nome do natimorto, data e local do parto e, se possível, registro da impressão digital e do pé.

Além disso, os hospitais deverão garantir o direito a um acompanhante no parto de natimorto e assegurar assistência social para trâmites legais. A medida também estabelece que a perda gestacional, o óbito fetal e o óbito neonatal não são justificativa para que seja recusada a doação de leite da mãe, desde que avaliada pelo responsável pelo banco de leite humano ou posto de coleta. 

União, estados e municípios terão responsabilidades específicas na execução da política, incluindo a criação de protocolos nacionais, a destinação de recursos e o desenvolvimento de estratégias de suporte às famílias enlutadas. Ainda conforme o projeto, o mês de outubro deverá ser instituído como o Mês do Luto Gestacional, Neonatal e Infantil no Brasil.

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Ranking nacional: Campina Grande recebe o terceiro maior valor complementar para pagamento do piso da enfermagem


Vladimir Chaves


Estados e municípios brasileiros que têm acesso aos valores complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de março. De acordo com dados da Portaria GM/MS Nº 6.807, de 27 de março de 2025, o montante a ser transferido chega a R$ 763.909.366,10, entre valores destinados à execução municipal e estadual.

O município que recebe o maior valor é Belo Horizonte (MG). O ente conta com R$ 9,1 milhões. Na sequência aparece Fortaleza (CE), com R$ 6,8 milhões. A terceira cidade do ranking é Campina Grande (PB), que recebe R$ 4,7 milhões.

Confira a lista das 10 cidades com maiores valores do Piso da Enfermagem

Belo Horizonte (MG): R$ 9.132.759,75

Fortaleza (CE): R$ 6.801.043,36

Campina Grande (PB): R$ 4.792.838,92

João Pessoa (PB): R$ 4.790.278,71

Campo Grande (MS): R$ 4.760.317,25

São Luís (MA): R$ 4.724.498,63

Salvador (BA): R$ 4.268.187,82

Belém (PA): R$ 3.896.615,04

Juiz de Fora (MG): R$ 3.709.325,86

Natal (RN): R$ 3.596.122,12

No geral, o maior valor foi para Minas Gerais, com R$ 4.909.784,72 para execução estadual e R$ 106.751.606,49 para execução municipal, com um valor total de R$ 111.661.391,21. Na sequência aparece Bahia, com R$ 74.942.693,57, entre valores de execução estadual e municipal.

Piso da enfermagem: critérios para recebimento dos recursos

O valor que cada ente recebe não leva em conta a quantidade de habitantes, mas sim o número de profissionais que atuam naquele respectivo território. 

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“Atolado” em denuncias de corrupção ministro de Lula renuncia cargo.


Vladimir Chaves



O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, entregou o cargo, após ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por supostos desvios em emendas parlamentares quando ele era deputado federal.

Ele estava no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde o início do mandato, em janeiro de 2023. De acordo com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, o presidente ligou para Juscelino Filho e solicitou que o ministro pedisse sua demissão, para poder realizar sua ampla defesa fora do governo.

Em carta aberta o agora ex-ministro disse que pediu exoneração para preservar o projeto do governo federal e se concentrar em sua própria defesa. 

"A decisão de sair agora também é um gesto de respeito ao governo e ao povo brasileiro. Preciso me dedicar à minha defesa, com serenidade e firmeza, porque sei que a verdade há de prevalecer. As acusações que me atingem são infundadas, e confio plenamente nas instituições do nosso país, especialmente no Supremo Tribunal Federal, para que isso fique claro. A justiça virá!", escreveu.

A acusação formal foi apresentada na semana passada ao ministro Flávio Dino, relator das investigações sobre o caso no Supremo. O processo corre sob sigilo.

Após a PGR enviar a denúncia, o ministro Flávio Dino deve enviar o caso para a Primeira Turma, para que seja decidido se a acusação merece se tornar uma ação penal, o que tornaria Juscelino Filho réu no Supremo.

Se uma ação penal for aberta, tem início uma nova fase de instrução processual, com a oitiva de testemunhas e a possível produção de novas provas. Não há prazo definido para o julgamento final do caso, em que Juscelino Filho poderá ser condenado ou absolvido.

Ainda em sua carta aberta, Juscelino Filho, que é filiado ao União Brasil e tem mandato de deputado federal pelo Maranhão, afirmou que voltará à Câmara dos Deputados. Ele aproveitou para fazer um breve balanço de sua gestão à frente da pasta. 

"Saio do Ministério com a cabeça erguida e o sentimento de dever cumprido. O Brasil está em outro patamar. Estamos levando banda larga a 138 mil escolas, destravamos o Fust [Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações] - que estava parado há mais de duas décadas - para investimento de mais de R$ 3 bilhões em projetos de inclusão digital, entregamos mais de 56 mil computadores em comunidades carentes, estamos conectando a Amazônia com 12 mil km de fibra óptica submersa e deixamos pronta a TV 3.0, que vai revolucionar a televisão aberta no país", destacou.

quarta-feira, 9 de abril de 2025

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Pesquisa Datafolha: 55% dos brasileiros afirmam que Lula III piorou a economia.


Vladimir Chaves


Mais da metade dos brasileiros considera que a situação econômica do país piorou nos últimos meses, segundo pesquisa Datafolha.

O levantamento aponta que 55% dos entrevistados percebem uma piora na economia, enquanto 21% avaliam que o cenário está melhor do que antes. Outros 23% dizem que a situação permaneceu igual, e 1% não soube responder.

O grupo que enxerga uma piora cresceu 10 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior. Já a parcela dos que veem melhora oscilou negativamente dentro da margem de erro. Entre os que acham que nada mudou, houve queda de 8 pontos.

A pesquisa ouviu 3.054 pessoas entre os dias 1º e 3 de abril, em 172 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Veja em números

Piorou: 55% (eram 45% em dez/24)

Ficou como estava: 23% (eram 31% em dez/24)

Melhorou: 21% (eram 22% em dez/24)

Não sabe: 1% (eram 2% em dez/24)

O Datafolha também perguntou aos entrevistados se achavam que a situação irá melhorar, piorar ou ficar como está nos próximos meses.

Para 36%, a situação vai piorar. Os que veem um cenário melhor são 29%, ante 32% que avaliam que não haverá mudança.

Veja os números

Vai piorar: 36% (eram 28% em dez/24)

Vai ficar como está: 23 (eram 37% em dez/24)

Vai melhorar: 29% (eram 33% em dez/24)

Não sabe: 3% (eram 2% em dez/24)

Diferente da situação econômica geral, o grupo que lidera neste quesito é o dos que disseram que a situação pessoal ficou como estava, com 39%.

Os que apontaram uma piora nas economias são 34%, ante os 27% que viram melhora.

Veja os números

Ficou como estava: 39% (eram 43% em dez/24)

Piorou: 34% (eram 27% em dez/24)

Melhorou: 27% (eram 29% em dez/24)

Não sabe: 0% (eram 1% em dez/24)

Inflação

Para 62% dos entrevistados, a inflação vai aumentar, enquanto 14% acha que vai diminuir. Os que acreditam que a inflação ficará como está são 21%. Os que não sabem são 3%.

Vai aumentar: 62% (eram 67% em dez/24)

Vai ficar como está: 21% (eram 21% em dez/24)

Vai diminuir: 14% (eram 9% em dez/24)

Não sabe: 3% (eram 3% em dez/24)

Poder de compra

Quando o assunto é o poder de compra, 37% avaliam que vai diminuir, ante 30% que dizem que vai melhorar. Os que acham que não haverá mudança são 31%.

Vai diminuir: 37% (eram 39% em dez/24)

Vai ficar como está: 31% (eram 31% em dez/24)

Vai aumentar: 30% (eram 27% em dez/24)

Não sabe: 3% (eram 3% em dez/24)

terça-feira, 8 de abril de 2025

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Tribunal de Conta suspende pregão da Prefeitura de Serra Branca (PB) que pretendia comprar mais de 8 milhões em combustível


Vladimir Chaves


O presidente da 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba, conselheiro Antônio Gomes Vieira Filho, suspendeu, cautelarmente, o Pregão Eletrônico nº 01/2025 programado para esta terça-feira (8) pela Prefeitura de Serra Branca, para aquisição de combustível.

A suspensão decorreu do acolhimento à representação promovida, neste sentido, pelos procuradores Manoel Antônio dos Santos Neto e Luciano Andrade Farias, membros do Ministério Público de Contas. O Pregão permanecerá suspenso até que o prefeito Michel Alexandre Pereira Marques justifique o propósito de aquisições no valor de R$ 8.754.120,00, muito acima, portanto, dos R$ 2.858.746,92 gastos pela Prefeitura com combustível para a frota municipal, no exercício anterior.

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300 mil mulheres morrem anualmente em razão de gravidez ou parto


Vladimir Chaves


No Dia Mundial da Saúde, celebrado nesta segunda-feira (7), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que quase 300 mil mulheres perdem a vida todos os anos em razão da gravidez ou do parto, enquanto mais de 2 milhões de bebês morrem ao longo do primeiro mês de vida e outros 2 milhões são natimortos (bebês que morrem após 20 semanas de gestação no útero ou durante o parto).

“Isso representa aproximadamente uma morte evitável a cada sete segundos”, destaca a OMS.

Ainda segundo a organização, com base em tendências atuais, quatro em cada cinco países estão longe de atingir metas de melhoria da sobrevivência materna até 2030, enquanto um em cada três países não conseguirá atingir as metas de redução de mortes de recém-nascidos.

Campanha

Em razão da data, a OMS lançou uma campanha, com duração prevista de um ano, em favor do bem-estar materno e neonatal. O tema escolhido é Começos saudáveis, futuros esperançosos.

“A saúde de mãe e bebês afeta cada um de nós. Ainda assim, milhões de mulheres e recém-nascidos perdem suas vidas todos os anos por causas que poderiam ser prevenidas por meio de atendimento pontual e de qualidade”, disse a entidade.

“A campanha reforça que a forma como começamos a vida desempenha um papel importante para determinar tudo o que vem depois. Quando mulheres e recém-nascidos não apenas sobrevivem ao parto, mas mantêm boa saúde, isso beneficia famílias e comunidades e contribui para o desenvolvimento econômico e a estabilidade”, avaliou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Avanços

Apesar dos números, a OMS destaca que, desde o ano 2000, as mortes maternas caíram 40% em todo o planeta, enquanto os óbitos entre recém-nascidos registraram redução de pouco mais de 30%.

No ano 2000, 443 mil mulheres perderam a vida durante ou após o parto. Em 2015, o número caiu para 328 mil mulheres e, em 2023, para 260 mil mulheres. Segundo a OMS, em 2023, pela primeira vez na história, não houve um único país no mundo que se classificou como detentor de taxas extremamente altas de mortalidade materna.

Dados da OMS revelam ainda que, entre o ano 2000 e 2023, as taxas de acesso a cuidados pré-natais em todo o mundo subiram 21%. No mesmo período, as taxas de acesso a assistência qualificada durante o parto aumentaram 25% e as taxas de acesso a cuidados no pós-parto, 15%.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

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