Diante do caos que tomou
conta da saúde pública de Campina Grande e a omissão dos órgãos competentes que
tem por dever de oficio fiscalizar e exigir o respeito aos direitos dos
cidadãos campinenses (leia-se Câmara Municipal, Conselho de Saúde, Ministério
Público...), o médico Jhony Bezerra, resolveu meter o “dedo na ferida”
revelando que vai mobilizar vereadores eleitos pela oposição para instalação de
uma CPI com o objetivo de investigar os desmandos na saúde do município.
Segundo o médico, é
preciso que o parlamento, que tem o dever de fiscalizar a aplicação dos
recursos públicos, investigue as causas do problema que vem massacrando a
população campinense, já que não se trata da falta de recursos, informando que
só de recursos federais a cidade tem uma dotação prevista para esse ano de R$
400 milhões de reais. O que deixa claro que o problema está na falta de gestão.
“O problema de Campina não
é a falta de recursos, mas sim de gestão. Como pode faltar remédio de pressão
em um posto de saúde? E insulina para os idosos? Quem não tem condições de
comprar, o que deve fazer?”, desabafou.
Bezerra acredita que os
múltiplos escândalos envolvendo a gestão Bruno Cunha Lima, mais a determinação
do prefeito em não priorizar a saúde formam um misto de descaso que tem
massacrado a população que depende dos serviços públicos de saúde do município.
Em tempo:
Campina Grande enfrenta um
dos momentos mais difíceis de toda a sua história, a população vive um tormento,
pois falta do médico ao medicamento, uma simples consulta com um especialista
pode levar mais de um ano de espera,
servidores da saúde trabalham desmotivados com os constantes atrasos dos
pagamento, e como se não bastasse a maioria das unidades que atendem os
enfermos não oferecem o mínimo de dignidade.
A instalação da “CPI do
Caos na Saúde”, não deve ser de interesse apenas dos vereadores que tem autonomia
para exercerem seus mandatos, como atende muito mais aos interesses da
população é preciso que todos os seguimentos da sociedade campinense cobrem a
instalação da CPI.
(Vladimir Chaves)
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