O processo de
envelhecimento afeta todo o organismo: perda de força muscular, problemas de
visão e audição, perda de memória e até dificuldades de concentração atingem a
terceira idade. No entanto, pesquisas têm mostrado que a solução para todas
essas questões pode ser uma só: o movimento.
Uma pesquisa da
Universidade de São Paulo (USP) revelou que idosos que se mantinham ativos
apresentavam maior volume cerebral em comparação aos sedentários. O estudo
também indicou que quanto maior a aptidão cardiorrespiratória (ACR), menor o
risco de desenvolver patologias, como doenças cardiovasculares e alguns tipos
de câncer.
A geriatra da Hapvida,
Isabella Amico, destaca que o exercício físico também traz benefícios
significativos para o controle de doenças crônicas. “Ele ajuda a reduzir a
hipertensão, diminuindo a quantidade de medicações necessárias para o controle
da pressão arterial; também melhora a depressão, que é muito comum nessa faixa
etária; previne a osteoporose e contribui para o controle da diabetes e
hipercolesterolemia”, detalhou.
Do ponto de vista físico,
a atividade melhora o equilíbrio e a força, diminui o risco de quedas e aumenta
a capacidade de desempenhar as atividades básicas do cotidiano. Além disso,
promove maior disposição, melhora a socialização e a qualidade do sono,
impactando diretamente a qualidade de vida.
Entre os tipos de
exercício, a geriatra recomenda que o idoso escolha o que mais lhe agradar. As
opções vão desde hidroginástica e pilates até alongamento e dança. No entanto,
o treino de força, realizado por meio da musculação, é o mais indicado, pois
melhora a força e preserva a massa muscular, que se perde com o passar dos
anos.
A especialista alerta que,
antes de iniciar qualquer atividade física, é fundamental consultar um médico
para uma avaliação individualizada, garantindo a escolha do exercício mais
adequado. Caso o idoso sinta dor no peito, tontura ou dores articulares durante
a prática, deve interromper imediatamente a atividade e procurar orientação
médica.
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