A empresa informou em seu
site que vai parar de pedir aos fornecedores que se comprometam com certos
objetivos políticos de "diversidade", "equidade" e
"inclusão", que deve se retirar de pesquisas externas que medem a
diversidade corporativa e que pretende mudar o nome do seu comitê de
diversidade para 'Equipe de Inclusão Global'.
A gigante do fast-food
segue tendência de empresas que ajustam abordagens diante de críticas e
decisões legais contrárias à agenda radical de extrema-esquerda
O McDonald’s anunciou
mudanças significativas em suas políticas de “diversidade, equidade e inclusão
(DEI)”, tornando mais uma megacorporação a recuar frente à pressão crescente
contra as chamadas agendas “woke”.
A decisão vem acompanhada
do contexto político e cultural dos Estados Unidos, marcado pela ascensão de
uma administração Trump que promete combater iniciativas ultraprogressistas em
empresas, educação e forças armadas.
Em uma carta aberta,
executivos do McDonald’s reafirmaram o compromisso da empresa com a inclusão,
mas informaram o fim de metas específicas para diversidade em posições de
liderança e a descontinuação de um programa que incentivava fornecedores a
aumentarem a participação de minorias em cargos de chefia.
A empresa também deixará
de responder a levantamentos externos, como o Índice de Igualdade Corporativa
da Human Rights Campaign, usado para medir práticas inclusivas voltadas à
comunidade LGBTQ+.
A decisão foi influenciada
pela “cenário jurídico em transformação”, incluindo o julgamento da Suprema
Corte em 2023, que proibiu o uso de ações afirmativas com base em raça nas
admissões universitárias. Além disso, o temor de boicotes organizados por
ativistas conservadores, como Robby Starbuck, desempenhou um papel crucial.
Outras grandes empresas já
haviam tomado medidas similares. O Walmart anunciou, em novembro, cortes no
treinamento sobre equidade racial e em financiamento de organizações
antirracistas, além de revisar seu apoio a eventos LGBTQ+. A John Deere
abandonou o patrocínio a eventos culturais e auditou materiais de treinamento,
enquanto a Harley-Davidson reduziu investimentos em metas de inclusão.
A batalha contra a
“cultura woke” deverá ser uma marca da futura administração Trump, que durante
a campanha de 2024 prometeu criar um “grupo de combate ao woke” para fiscalizar
o exército americano e penalizar escolas que adotem práticas de DEI. Além
disso, iniciativas empresariais de extrema-esquerda, como o caso Bud Light, que
enfrentou boicotes após parceria com uma influenciadora transgênero, reforçam
uma volta aos valores tradicionais americanos.
Com empresas ajustando
estratégias e um governo disposto a combater diretamente políticas “woke”, o
movimento contra a agenda extremista ganha força, moldando os rumos do setor
corporativo e da política nos Estados Unidos em 2025.
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