Retrocesso: Câmara aprova projeto que limita o aumento do salário mínimo e restringe acesso ao BPC


Vladimir Chaves



A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que restringe o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e limita o aumento real do salário mínimo às regras do arcabouço fiscal (de 0,6% a 2,5% de crescimento da despesa primária), entre outras medidas.

De autoria do líder do governo, o petista José Guimarães (PT-CE) Projeto de Lei 4614/24 foi aprovado com substitutivo do relator, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL)

O texto aprovado é um retrocesso a politica salarial e viola os Direitos das Pessoas com Deficiência (PcD), o PL 4614/24 afronta os direitos humanos básicos, ao limitar o acesso ao BPC de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social.

A proposta foi aprovada com 264 votos a favor e 209 contrários. As bancadas do PL, Novo, Psol e Rede orientaram voto contra.

Confira como votou a bancada da Paraíba:


A favor do retrocesso e contra os assalariados:

Aguinaldo Ribeiro (PP)

Hugo Motta (Republicanos)

Luiz Couto (PT)

Mercinho Lucena (PP)

Murilo Galdino (Republicanos)

Wilson Santiago (Republicanos)

Gervásio Maia (PSB)

Contra o retrocesso e a favor dos assalariados:

Cabo Gilberto (PL)

Damião Feliciano

Romero Rodrigues (Podemos)

Rui Carneiro (Podemos)

W. Roberto (PL)

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

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Aprovada PEC que restringe abono do PIS/Pasep, Veneziano, Efraim e Daniella votaram a favor.


Vladimir Chaves


O Senado aprovou, na noite de ontem (19), em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição (PEC) do presidente Lula. A PEC 54/2024 traz medidas para diminuir as despesas obrigatórias do governo, como a diminuição gradativa no grupo que pode receber o abono do PIS/Pasep.

A PEC foi aprovada com 53 votos favoráveis e 21 votos contrários em primeiro turno e por 55 votos a 18 em segundo turno. A proposta havia sido votada horas antes pelos deputados federais. O texto enviado pelo governo (PEC 45/2024) foi incorporado ao de outra proposta que tratava de regras tributárias, apenas para acelerar a tramitação, sem que tivesse que passar pela análise da admissibilidade (PEC 31/2007 na Câmara, que recebeu o número 54/2024 no Senado).

A aprovação do texto faz parte da estratégia do governo Lula de conter o crescimento de despesas obrigatórias (como as de pessoal e programas sociais) a fim de deixar espaço para as despesas discricionárias (que o governo pode optar por realizar ou não).

Os três senadores da Paraíba, Veneziano Vital, Efraim Filho e Daniella Ribeiro, votaram a favor da restrição do pagamento do beneficio para trabalhadores que recebem até dois salários mínimos durante o ano-base.

PIS/Pasep entenda:

Um dos principais alvos do governo Lula foi o abono salarial do Programa PIS/Pasep, de até um salário mínimo, pago a trabalhadores que ganharam até dois salários mínimos mensais no ano anterior (o que atualmente corresponde a R$ 2.640, dois salários de 2023). A correção anual é feita pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais ganho real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes, a mesma regra do salário mínimo.

A PEC estabelece que, a partir de 2026, esse valor será corrigido apenas pelo INPC, ou seja, não vai mais incorporar os ganhos reais do salário mínimo. O salário de acesso será reduzido até chegar a um salário mínimo e meio, com isso, o abono alcançará menos trabalhadores porque o valor de acesso será menor.

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Fazendas verticais são saída possível para produção de alimentos


Vladimir Chaves



De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial deverá chegar aos 10 bilhões de pessoas até 2050. Com isso, a agricultura, principal setor responsável pela produção de alimentos em todo o mundo, deve enfrentar um grande desafio. Afinal, para atender à demanda global será necessário produzir 70% mais alimentos.

O setor agrícola precisa de grandes áreas para produzir e cultivar. E essas áreas, além de grandes, precisam ser férteis ou, pelo menos, facilmente fertilizadas. E uma das consequências dessa necessidade é o fato de que, em todo o mundo, muitas florestas vêm sendo substituídas por plantações. Segundo relatório do Laboratório de Análise e Descoberta de Terras Globais da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, a cobertura florestal mundial perdeu 3,7 milhões de hectares em 2023, uma área que equivale, em média, à destruição de dez campos de futebol por minuto. Em um cenário como esse, as fazendas verticais podem desempenhar um papel fundamental no crescimento da produção agrícola.

Fazendas verticais são espaços fechados e altamente automatizados, onde plantas alimentícias são cultivadas em estruturas verticalizadas, ou seja, empilhadas em várias prateleiras, como se fosse um edifício. Essas estruturas oferecem um ambiente controlado que permite um cultivo muito mais eficiente e com menor risco de desperdícios. “A temperatura, a umidade e a iluminação são reguladas de forma automatizada, o que reduz praticamente em 100% as perdas causadas por fatores externos, como pragas e variações climáticas”, detalha o coordenador do curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da Universidade Positivo (UP), Leonardo Wedderhoff Herrmann.

Principais vantagens das fazendas verticais

Diferentemente das estufas convencionais, que possuem uma estrutura com fechamento por vidros ou grades de tecido, as fazendas verticais podem ser construções mais fechadas, muitas vezes concretadas e sem limites de extensão, podendo chegar a até cinco metros de altura. Além disso, se comparadas com as técnicas agrícolas tradicionais, elas demandam uma área de plantio menor e também uma quantidade significativamente menor de água, devido ao sistema fechado e à irrigação automatizada. Todos esses fatores as tornam mais eficientes. “As fazendas verticais têm um impacto ambiental muito menor que as tradicionais, pois geram menos desperdício de água, demandam menos pesticidas e fertilizantes e não necessitam de equipamentos pesados como tratores e colheitadeiras. É um método alternativo que, em geral, apresenta uma produtividade até maior do que o cultivo em solo”, explica Herrmann. Ele ressalta, ainda, que o agricultor também tem a opção de fazer com que as plantas absorvam um pouco mais de gás carbônico que o normal, a fim de reduzir o aumento do efeito estufa.

E quais são as desvantagens?

Mesmo com todas as vantagens ambientais e produtivas, as fazendas verticais apresentam alguns desafios. O custo de implementação e manutenção é bastante elevado, pois as instalações precisam ser equipadas com sistemas de controle climático, iluminação artificial e tecnologias de irrigação, aponta o especialista. “É um investimento muito grande em manutenção de tubulações e prateleiras, troca de lâmpadas, tecnologias de controle de umidade, entre outros.” Além disso, o cultivo em ambiente sem solo, como as plantas hidropônicas, pode resultar em uma diminuição do valor nutricional dos produtos. Como as plantas não têm acesso aos nutrientes presentes no solo, eles precisam ser fornecidos de outras formas, o que ajuda a encarecer o processo. “Quando não há um solo rico em nutrientes, o alimento tem um poder nutricional mais fraco, com menos vitaminas, minerais e outros compostos que normalmente são fornecidos pelo solo. A planta só terá acesso a esses nutrientes se o agricultor utilizar uma água especial com essas substâncias”, revela o professor.

Apesar disso, a fazenda vertical é um método alternativo mais sustentável, que pode contribuir para o aumento da produção de alimentos com menor impacto ambiental. A ideia, entretanto, não é que ela substitua completamente a agricultura tradicional, mas se some a ela na busca por uma maneira sustentável de alimentar a humanidade. “A grande maioria do setor ainda é composto por pequenos produtores que não têm a estrutura necessária para construir uma fazenda vertical. Essa alternativa veio para reinterpretar o cultivo das plantas, não para substituir completamente os métodos convencionais”, finaliza Herrmann.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR) e uma em Londrina (PR), e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

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Detran-PB divulga calendário do licenciamento de veículos para 2025


Vladimir Chaves



A Direção do Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB) divulgou o Calendário de Licenciamento Anual de Veículos para o exercício de 2025, no âmbito do Estado da Paraíba, por meio da Portaria nº º 693/2024.

De acordo com a portaria, “as taxas e multas da competência do Detran-PB, correspondentes ao mês de emplacamento, deverão ser pagas integralmente, pelo usuário, até a data limite da 3ª parcela, salvo os casos de parcelamento ou isenção previstos em lei”.

CALENDÁRIO DE LICENCIAMENTO/2025



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Câmara revoga seguro DPVAT de Lula e limita bloqueio de emendas


Vladimir Chaves



A Câmara dos Deputados durante sessão plenária semipresencial para apreciar e votar os destaques apresentados ao projeto de lei complementar (PLP 210/2024) revogou a lei que criou o novo Seguro Obrigatório para a Proteção de Vítimas de Acidente de Trânsito (SPVAT), antigo DPVAT. O governo também foi derrotado na proposta de bloqueio das emendas parlamentares impositivas.

Os dois pontos foram aprovados em destaques ao primeiro projeto de lei complementar do pacote de corte de gastos. Na noite de terça-feira (17), os deputados tinham aprovado o texto-base por larga margem, 318 votos a favor (eram necessários 257) e 149 contrários. No entanto, a votação dos destaques tinha ficado para esta quarta-feira (18).

Agora projeto segue para o Senado.

Extinta pelo presidente Jair Bolsonaro, em 2020, a cobrança do DPVAT tinha sido recriada por Lula sob o nome de SPVAT, e entraria em vigor em janeiro. A recriação do seguro enfrentava a resistência dos governadores mais próximos do presidente Bolsonaro.

Emendas

Em relação às emendas parlamentares, o governo concordou em retirar do projeto de lei complementar a autorização para o contingenciamento e o bloqueio de todas as emendas parlamentares. Pelo texto que irá ao Senado, o governo poderá congelar apenas emendas de comissão e emendas de bancadas estaduais não impositivas, até 15% do total. As emendas obrigatórias não poderão ser bloqueadas.

A medida desidrata parcialmente o corte de gastos. Caso as emendas impositivas pudessem ser congeladas, o governo poderia bloquear ou contingenciar R$ 7,6 bilhões em emendas no próximo ano. Agora, o Executivo só poderá cortar R$ 1,7 bilhão, R$ 5,9 bilhões a menos. O levantamento desconsidera as emendas de bancada estaduais não impositivas, cujo valor para 2025 depende da aprovação do Orçamento do próximo ano.

Gatilhos

O principal ponto mantido no projeto de lei complementar foi à criação de gatilhos que proíbem a criação, ampliação ou prorrogação de incentivos tributários caso haja déficit primário (resultado negativo das contas do governo sem os juros da dívida pública) no ano anterior. O projeto também limita a 0,6% acima da inflação o crescimento anual da despesa de pessoal e encargos de cada um dos Poderes na mesma situação, déficit primário no ano anterior.

Além dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), o projeto aprovado pelos deputados limita a 0,6% acima da inflação o crescimento das despesas de pessoal do Ministério Público e da Defensoria Pública no caso de resultado negativo das contas públicas.

As restrições vigoram até que o governo volte a registrar superávit primário anual. A partir do projeto da lei orçamentária de 2027, as duas limitações valerão se os gastos discricionários (não obrigatórios) totais tiverem redução nominal em relação ao ano anterior.

Fundos

De 2025 a 2030, o governo poderá usar o superávit de cinco fundos nacionais para abater a dívida pública. Os saldos positivos somavam, em 2023, R$ 18 bilhões.

Os fundos são os seguintes:

     Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD), formado por multas pagas ao governo: superávit de R$ 2 bilhões

     Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset): superávit de R$ 1,6 bilhão

     Fundo do Exército: superávit de R$ 2,5 bilhões

     Fundo Aeronáutico: superávit de R$ 8,7 bilhões

     Fundo Naval: superávit de R$ 3 bilhões

O relator do projeto, deputado Átila Lira (PP-PI), retirou da proposta original do governo os seguintes fundos: Fundo Nacional Antidrogas (Funad), Fundo da Marinha Mercante (FMM) e Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac). Segundo o parlamentar, esses recursos são usados para investimentos importantes.

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CCJ: condenados por homicídio e estupro não terão progressão de pena


Vladimir Chaves


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou o projeto que proíbe a progressão de pena para os condenados por homicídio qualificado, estupro e outros crimes hediondos (PL 853/2024). A proposta é do senador Flávio Arns (PSB-PR), com parecer favorável do senador Marcos Rogério (PL-RO), e pode seguir para a Câmara dos Deputados.

O projeto original altera a Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072, de 1990) e a Lei de Execução Penal (Lei 7.210, de 1984) para estabelecer que as penas previstas para alguns dos crimes classificados como hediondos sejam cumpridas integralmente em regime fechado, sem possibilidade de progressão de regime para o semiaberto ou o aberto.

Os crimes que se enquadram na nova regra são:

Homicídio qualificado

Estupro

Epidemia com resultado morte

Favorecimento da prostituição ou de exploração sexual de criança, adolescente ou vulnerável

Sequestro de menor de idade

Tráfico de pessoas cometido contra criança ou adolescente

Genocídio

Induzimento ou auxílio a suicídio ou automutilação, por meio da internet

Liderança de organização criminosa

Além disso, Marcos Rogério incluiu na classificação de crimes hediondos aqueles previstos Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990, que também passam a não serem passíveis de progressão de regime. São eles os crimes relacionados à produção, disseminação e armazenamento de pornografia infantil e ao aliciamento de crianças para a prática de atos libidinosos.

Como a proibição não abrange todo o rol de crimes hediondos, a progressão continuará permitida para delitos como lesão corporal seguida de morte, extorsão mediante sequestro, falsificação de remédios e posse ou porte ilegal de arma de fogo, entre outros.

Na justificação da matéria, Flávio Arns esclarece que ela tem a finalidade de proibir que estupradores, pedófilos, assassinos em série, traficantes de pessoas e outros tipos criminosos de alta periculosidade possam "usufruir". Para ele, a progressão alimenta a reincidência.

[A] progressão de regime acaba com a eficácia preventiva da pena, eliminando o seu efeito dissuasório. Condenados reincidentes já sabem, de antemão, que não permanecerão presos pelo tempo total da pena, de modo que não se sentem inibidos na prática de novos crimes", argumenta o senador na sua justificativa.

O projeto já havia passado pela Comissão de Segurança Pública (CSP). Na versão original, ele alcançava todos os crimes hediondos, mas isso foi alterado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), relatora na CSP. Damares também estendeu a medida para os crimes do ECA, mas não os elencou como crimes hediondos. Essa providência foi tomada por Marcos Rogério.

STF

Em 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional o dispositivo da Lei dos Crimes Hediondos que impedia a progressão da pena nesses casos. De acordo com o STF, isso violava o princípio constitucional da individualização da pena, que significa que o juiz deve ter autonomia para fixar certas condições de cumprimento da pena que sejam adequadas à recuperação social do condenado.

Durante a votação do projeto, o senador Sergio Moro (União-PR) disse entender que o projeto não contraria o espírito da decisão do STF.

“A meu ver, aquela decisão teve muito a ver com o fato de o tráfico de drogas estar equiparado como crime hediondo, e o STF ter entendido que era inconveniente o cumprimento integral em regime fechado para o pequeno traficante. Em relação a assassinato, homicídio, feminicídio, estupro, crimes contra crianças, adolescentes, eu acho que há um espaço para a definição de um regime mais duro, com cumprimento integral.”

No seu voto, Marcos Rogério argumentou que o princípio da individualização não é absoluto, e deve ser ponderado com outros direitos fundamentais. Na opinião do relator, o projeto promove essa ponderação, "fazendo prevalecer o interesse público na preservação dos direitos à vida, à liberdade, à incolumidade física e à segurança"

O senador Magno Malta (PL-ES) fez a leitura do relatório durante a reunião da CCJ. O projeto poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para que ele passe pelo Plenário do Senado antes. O recurso precisa ser assinado por pelo menos nove senadores, e o prazo para apresentá-lo é de cinco dias úteis.

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Rússia anuncia vacina contra o câncer para 2025, Dose suprime desenvolvimento de tumores e metástases


Vladimir Chaves

O governo russo anunciou esta semana que desenvolveu uma vacina contra o câncer. A previsão é que o imunizante comece a ser distribuído para pacientes de forma gratuita a partir do início de 2025.

De acordo com a agência russa de notícias, a vacina foi desenvolvida em colaboração com diversos centros de pesquisa. Ensaio pré-clínicos demonstraram que a dose suprime o desenvolvimento de tumores e de potenciais metástases.

O Centro Nacional de Pesquisa Médica do Ministério da Saúde russo informou que trabalha com duas linhas de vacinas oncológicas. Uma delas é uma vacina personalizada que utiliza tecnologia mRNA, a mesma utilizada em doses contra a covid-19.

“Com base na análise genética do tumor de cada paciente, uma vacina única é criada para ‘ensinar’ o sistema imunológico a reconhecer células cancerígenas”, detalhou o centro de pesquisa russo.

O segundo imunizante é a Enteromix, formulada com base numa combinação de quatro vírus não-patogênicos que têm a habilidade de destruir células malignas e, simultaneamente, ativar a imunidade de pacientes contra um tumor.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

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Triunfo da impunidade: STJ encerra processos da Lava Jato contra José Dirceu


Vladimir Chaves


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) encerrou dois processos que  José Dirceu (PT) respondia pelas investigações da Operação Lava Jato. Com a decisão, Dirceu recupera os direitos políticos e pode ser candidato nas próximas eleições.

A decisão foi tomada após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinar anulação das condenações do ex-ministro que são oriundas da Operação Lava Jato.

A anulação foi deferida no dia 28 de outubro deste ano para excluir todos os atos processuais que foram praticados pelo ex-juiz Sergio Moro contra Dirceu.

Após a deliberação do ministro, o STJ foi comunicado da decisão para tomar as medidas cabíveis aos processos que tramitavam contra o ex-ministro no tribunal.

Desta forma os ministros da Quinta Turma do tribunal entenderam que as acusações contra Dirceu prescreveram e os processos devem ser encerrados.

No STF, a defesa de José Dirceu alegou que a Segunda Turma da Corte considerou, em 2021, que Sergio Moro foi parcial ao julgar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e determinou a anulação da sentença envolvendo o caso do triplex do Guarujá. Dessa forma, a defesa do ex-ministro pediu a extensão dos efeitos da decisão.

Em 2016, Moro, então responsável pela 13ª Vara Federal em Curitiba e principal juiz que atuou na Lava Jato, condenou Dirceu a 23 anos e 3 meses de prisão. A condenação tinha sido solicitada pelo Ministério Público Federal.

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Bruno Cunha Lima “ganha” mais duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral, por possível abuso do poder político e econômico


Vladimir Chaves


O prefeito reeleito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), “ganhou” mais duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes), Bruno Cunha Lima, já responde a outras duas. As novas Aijes foram protocoladas pelos vereadores eleitos Anderson Almeida e Waléria Assunção e pelo ex-candidato a prefeito Jhony Bezerra.

As duas ações protocoladas no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, solicitam investigações sobre possíveis atos de abuso do poder político e econômico com potencial para desequilibrar a igualdade do pleito.

As denuncias elencam um cabedal de possíveis crimes eleitorais, tais como: compra de votos, derramamento de santinhos no dia eleição, uso da máquina pública em beneficio do então candidato, entre outras.

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

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Tribunal de Contas multa Bruno Cunha Lima e manda exonerar contratados


Vladimir Chaves



O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba aplicou multa no prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), por persistir no descumprimento das normas que regularizam as contratações por excepcional interesse público.

A denuncia foi feita pelo advogado Olimpio Rocha, que provocou o tribunal apontando irregularidades nos atos da gestão Bruno Cunha Lima.

Segundo consta no processo, a prefeitura insistiu nas contratações temporárias alegando excepcional interesse público, enquanto que dezenas de aprovados no concurso público de 2021 aguardam suas nomeações.

A auditoria do TCE verificou que, embora algumas nomeações tenham ocorrido, o município ainda possui contratados temporários em cargos como Assistente Jurídico e nas áreas da saúde, em desacordo com a Constituição Federal.

Além da multa o TCE determinou a imediata demissão dos contratados, além de estabelecer que novas contratações obedeçam aos critérios da transparência na gestão pública.

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'Imposto do pecado': veículos, loterias, álcool e cigarros terão maior taxação


Vladimir Chaves


Criado pela reforma tributária, o Imposto Seletivo (IS) incidirá sobre produtos considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. O objetivo é que a cobrança extra — popularmente conhecida como "imposto do pecado" — desestimule o consumo desses produtos. A previsão está no texto da regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024), aprovado pelo Senado no dia 12 de dezembro e que agora retorna para a Câmara dos Deputados. 

O Imposto Seletivo será uma alíquota adicional que vai incidir sobre cada produto. Essas alíquotas ainda precisarão ser definidas futuramente, em leis ordinárias específicas. Assim, esses produtos serão tributados em 26,5% — alíquota padrão da tributação sobre bens e serviços estabelecida pela reforma — mais o IS.

O IS incidirá uma única vez sobre o bem ou serviço, sendo proibido qualquer tipo de aproveitamento de crédito do imposto com operações anteriores ou geração de créditos para operações posteriores. Produtos destinados à exportação ficam isentos da cobrança.

A lista de produtos sobre os quais será cobrado o IS é a mesma que veio no texto enviado pela Câmara. A primeira versão do relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM) propôs a inclusão de bebidas açucaradas e de armas e munições na lista. Esses itens foram removidos ainda durante a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).



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Referência em qualidade de vida, João Pessoa ocupa 2ª posição no Brasil em valorização de imóveis


Vladimir Chaves


O Instagram especializado em economia (@ecodescomplicada), que repercute nacionalmente trouxe ontem (16), um levantamento nacional que tem como fonte o FIPZAP, onde revela as capitais brasileiras com maior valorização imobiliária do Brasil. Neste levantamento a capital paraibana pontua na segunda colocação.

Neste levantamento nacional, João Pessoa aparece com uma valorização imobiliária no ano de 2024 de 15,15%, segundo a segunda maior entre as capitais brasileiras, ficando atrás apensas de Curitiba, que apresentou um índice de 16,72%.

Segundo a pesquisa, essa valorização reflete uma mudança no estilo de vida, evidenciada pela demanda crescente por imóveis que oferecem conforto e bem-estar. Com seus mais de 800.000 habitantes, a capital recentemente também foi eleita a melhor cidade para se viver em uma pesquisa realizada via YouTube em julho, recebendo 35% dos votos dos participantes.

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Educadores sociais sem férias e recebendo metade do salário mínimo, vereador protesta contra Prefeitura de Campina Grande.


Vladimir Chaves

O vereador Napoleão Maracajá, divulgou nota de solidariedade em favor dos Educadores Sociais Voluntários que prestam serviços na Secretaria de Educação do município de Campina Grande. Segundo Napoleão a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima (União) tem dispensado um tratamento desumano.

Na nota o vereador roga ao prefeito Bruno Cunha Lima e ao secretário de Educação que minimizem a angustia desses servidores, concedendo a eles direitos que estão sendo negados como férias e o pagamento completo do salário mínimo.

Confira a integra da nota:

Nestes dias finais do ano de 2024, venho a público manifestar minha indignação e prestar minha solidariedade aos Educadores Sociais Voluntários do município de Campina Grande.

Essa categoria, que executa um trabalho de imensurável importância para o funcionamento das atividades escolares na nossa rede municipal, vem amargando um tratamento desumano – para dizer o mínimo – por parte da  Prefeitura de Campina Grande.

No mês de janeiro esses profissionais não terão o direito às férias, assim como acontece com as demais categorias do sistema educacional, e ainda estarão sujeitos à humilhação de receberem apenas a metade do salário mínimo como pagamento.

Como se não bastasse, o mês de fevereiro lhes reserva também outra situação de vexame, uma vez que só receberão o pagamento referente aos dias trabalhados, já que o retorno às aulas está previsto para o dia 10 daquele mês.

Dirijo-me ao senhor secretário de Educação, Asfóra Neto, e ao senhor prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, rogando que não permitam que essas pessoas sejam submetidas à tamanha angústia.  Que a elas seja permitido,  assim como a todos nós,  sonhar com dias melhores para um futuro próximo,  nesses tempos de esperanças renovadas.

Neste momento de protesto cumpre-me informar que é de minha autoria um projeto de lei em tramitação na Câmara Municipal de Campina Grande, que objetiva equiparar os salários dos Educadores Sociais aos do professor com o mesmo número de horas trabalhadas.

Aos Educadores Sociais Voluntários de Campina Grande, o meu compromisso de sempre: o de estar com minha voz e o meu trabalho à disposição para a luta, em qualquer tempo e sob quaisquer circunstâncias, mudando de trincheira, mas nunca mudando de lado: sempre ao lado dos trabalhadores.

Napoleão Maracajá.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

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Juiz do Paraná disse que homem que matou petista em 2022, em Foz do Iguaçu, foi, na verdade, vítima.


Vladimir Chaves


O juiz Benjamim Acácio de Moura e Costa, do Tribunal de Justiça do Paraná, disse em uma audiência que o ex-policial penal Jorge Guaranho que matou o guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, em 2022, foi, na verdade, vítima do homem assassinado.

Guaranho assassinou Arruda em julho de 2022 após uma discussão política. O ex-policial penal é réu por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e será julgado, no tribunal do júri, em fevereiro de 2025.

Juiz da titular na 1a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná, Moura e Costa disse que Guaranho agiu em legítima defesa diante do comportamento "violento" da vítima. Além de ter defendido a liberdade do réu, o juíz pediu o trancamento da ação.

"A vítima que morreu é um ser humano violento, talvez tanto quanto o réu. […] Isso está nítido, não tem argumento. O rapaz [réu], hoje, parece que é um boca mole, ele tem todo o movimento dificultado, ele é uma pessoa que teve uma redução de virilidade, virou um minguado", disse Moura e Costa.

"Eu não afasto em hipótese alguma a legítima defesa e defendo o trancamento da ação. Não há elementos para denúncia. O que há são dois homens se agredindo e o que morreu foi o que provocou. Em um quadro desse eu não tenho dúvida de trancar a ação penal e instaurar um inquérito para investigar os envolvidos", disse.

O juiz alegou ainda que a Polícia Civil do Paraná deveria instaurar um inquérito para investigar a viúva de Arruda e mais um envolvido.

 

Fonte: Estado de Minas

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Deputado Romero Rodrigues apresenta emendas para proteger o BPC e o abono salarial.


Vladimir Chaves


O deputado federal Romero Rodrigues (Podemos), apresentou uma emenda ao PL 4.614/2024 para proteger o acesso ao BPC (Benefício de Prestação Continuada) para pessoas com deficiência e idosos em situação de vulnerabilidade social. Na prática, a emenda impede a inclusão de benefícios previdenciários ou assistenciais de até um salário mínimo no cálculo da renda familiar per capita para fins de concessão do BPC, o que dificultaria o acesso ao benefício por outras pessoas da mesma família.

O projeto original do governo Lula, desconsidera o papel fundamental desses recursos na subsistência de famílias vulneráveis, muitas vezes comprometidas com cuidados intensivos aos idosos ou às pessoas com deficiência. A emenda do deputado busca evitar que se ampliem as barreiras enfrentadas por aqueles que precisam do BPC.

De acordo com Romero Rodrigues, a emenda reforça a importância de consolidar uma rede de proteção que priorize a equidade e não imponha ônus desproporcionais às famílias em situação de maior fragilidade. “Manter as normas atuais reflete um compromisso com a garantia de direitos sociais e com o princípio da justiça social, protegendo as camadas mais necessitadas da população e assegurando sua dignidade”, justificou.

Abono Salarial

O deputado Romero Rodrigues, também apresentou emenda para proteger o abono salarial dos trabalhadores que recebem até dois salários mínimos. O abono salarial também é alvo dos ataques do governo Lula, que a pretexto de conter despesas tenta restringir o alcance do beneficio.

Lula encaminhou a Proposta de Emenda à Constituição 45/24 ao Congresso como parte do ajuste fiscal que busca equilibrar as contas públicas. Uma das medidas previstas no texto é a restrição gradual do acesso ao abono salarial do Programa PIS/Pasep de um salário mínimo, pago aos trabalhadores com carteira assinada e servidores públicos.

O acesso ao programa é limitado hoje a quem ganha até dois salários mínimos mensais no ano anterior, o que atualmente são R$ 2.640. A PEC estabelece que, a partir de 2026, esse valor será corrigido pelo [[g INPC]], ou seja, não vai mais incorporar os ganhos reais do salário mínimo. O salário de acesso será reduzido até chegar a um salário mínimo e meio.

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CMCG aprova, mais uma vez, suplementação orçamentária milionária para Prefeitura de Campina Grande.


Vladimir Chaves

 


A Câmara Municipal de Campina Grande realizou sessão extraordinária, convocada para aprovar, mais uma vez, projetos do Poder Executivo que pedem suplementações orçamentarias para corrigir a desorganização financeira do município.

Dos 23 vereadores compareceram 20 que por unanimidade aprovaram o pedido de suplementação orçamentaria de R$ 42 milhões, solicitados pelo prefeito Bruno Cunha Lima. Na justificativa do projeto que autorizou a milionária suplementação o pagamento atrasado dos prestadores de serviços da Secretaria de Saúde.

Além disso, foram aprovados projetos de suplementação orçamentária em favor da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), da Secretaria de Administração e do Fundo Municipal de Assistência Social.

Apesar da aprovação unânime, os vereadores Pimentel Filho e Jô Oliveira fizeram ressalvas e cobraram um melhor planejamento orçamentário por parte da Prefeitura para o exercício de 2025, com o objetivo de evitar novas solicitações de suplementação.

O vereador Anderson Almeida, por sua vez, criticou o secretário de Saúde, Dunga Júnior, acusando-o de desorganização e de falta de planejamento. Almeida afirmou que o atraso no pagamento dos salários não pode ser atribuído à Câmara, como alegado pelo secretário.

A sessão foi realizada no auditório do IPSEM devido às reformas que estão em andamento na sede do Legislativo campinense.

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Texas aprova a reintrodução da Bíblia no currículo escolar primário


Vladimir Chaves



O conselho de educação do Texas, nos EUA, aprovou a autorização para escolas públicas do estado utilizarem histórias da Bíblia no currículo escolar do jardim de infância ao 5º ano.

O Conselho de Educação do Texas aprovou um novo currículo para a educação infantil e fundamental (classificado como K-5), que agora permite o ensino de conteúdos bíblicos nas salas de aula.

O “K-5” se refere a uma faixa etária e de séries escolares, abrangendo a educação infantil (kindergarten, ou “K”) até o 5º ano do ensino fundamental. Ou seja, inclui crianças de aproximadamente 5 a 11 anos de idade.

O currículo contém lições bíblicas e cristãs sobre figuras como Moisés, a história do Bom Samaritano, a Regra de Ouro, leituras do Livro de Gênesis, entre outros temas.

domingo, 15 de dezembro de 2024

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