Educadores sociais sem férias e recebendo metade do salário mínimo, vereador protesta contra Prefeitura de Campina Grande.


Vladimir Chaves

O vereador Napoleão Maracajá, divulgou nota de solidariedade em favor dos Educadores Sociais Voluntários que prestam serviços na Secretaria de Educação do município de Campina Grande. Segundo Napoleão a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima (União) tem dispensado um tratamento desumano.

Na nota o vereador roga ao prefeito Bruno Cunha Lima e ao secretário de Educação que minimizem a angustia desses servidores, concedendo a eles direitos que estão sendo negados como férias e o pagamento completo do salário mínimo.

Confira a integra da nota:

Nestes dias finais do ano de 2024, venho a público manifestar minha indignação e prestar minha solidariedade aos Educadores Sociais Voluntários do município de Campina Grande.

Essa categoria, que executa um trabalho de imensurável importância para o funcionamento das atividades escolares na nossa rede municipal, vem amargando um tratamento desumano – para dizer o mínimo – por parte da  Prefeitura de Campina Grande.

No mês de janeiro esses profissionais não terão o direito às férias, assim como acontece com as demais categorias do sistema educacional, e ainda estarão sujeitos à humilhação de receberem apenas a metade do salário mínimo como pagamento.

Como se não bastasse, o mês de fevereiro lhes reserva também outra situação de vexame, uma vez que só receberão o pagamento referente aos dias trabalhados, já que o retorno às aulas está previsto para o dia 10 daquele mês.

Dirijo-me ao senhor secretário de Educação, Asfóra Neto, e ao senhor prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, rogando que não permitam que essas pessoas sejam submetidas à tamanha angústia.  Que a elas seja permitido,  assim como a todos nós,  sonhar com dias melhores para um futuro próximo,  nesses tempos de esperanças renovadas.

Neste momento de protesto cumpre-me informar que é de minha autoria um projeto de lei em tramitação na Câmara Municipal de Campina Grande, que objetiva equiparar os salários dos Educadores Sociais aos do professor com o mesmo número de horas trabalhadas.

Aos Educadores Sociais Voluntários de Campina Grande, o meu compromisso de sempre: o de estar com minha voz e o meu trabalho à disposição para a luta, em qualquer tempo e sob quaisquer circunstâncias, mudando de trincheira, mas nunca mudando de lado: sempre ao lado dos trabalhadores.

Napoleão Maracajá.

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