Deputado Romero Rodrigues apresenta emendas para proteger o BPC e o abono salarial.


Vladimir Chaves


O deputado federal Romero Rodrigues (Podemos), apresentou uma emenda ao PL 4.614/2024 para proteger o acesso ao BPC (Benefício de Prestação Continuada) para pessoas com deficiência e idosos em situação de vulnerabilidade social. Na prática, a emenda impede a inclusão de benefícios previdenciários ou assistenciais de até um salário mínimo no cálculo da renda familiar per capita para fins de concessão do BPC, o que dificultaria o acesso ao benefício por outras pessoas da mesma família.

O projeto original do governo Lula, desconsidera o papel fundamental desses recursos na subsistência de famílias vulneráveis, muitas vezes comprometidas com cuidados intensivos aos idosos ou às pessoas com deficiência. A emenda do deputado busca evitar que se ampliem as barreiras enfrentadas por aqueles que precisam do BPC.

De acordo com Romero Rodrigues, a emenda reforça a importância de consolidar uma rede de proteção que priorize a equidade e não imponha ônus desproporcionais às famílias em situação de maior fragilidade. “Manter as normas atuais reflete um compromisso com a garantia de direitos sociais e com o princípio da justiça social, protegendo as camadas mais necessitadas da população e assegurando sua dignidade”, justificou.

Abono Salarial

O deputado Romero Rodrigues, também apresentou emenda para proteger o abono salarial dos trabalhadores que recebem até dois salários mínimos. O abono salarial também é alvo dos ataques do governo Lula, que a pretexto de conter despesas tenta restringir o alcance do beneficio.

Lula encaminhou a Proposta de Emenda à Constituição 45/24 ao Congresso como parte do ajuste fiscal que busca equilibrar as contas públicas. Uma das medidas previstas no texto é a restrição gradual do acesso ao abono salarial do Programa PIS/Pasep de um salário mínimo, pago aos trabalhadores com carteira assinada e servidores públicos.

O acesso ao programa é limitado hoje a quem ganha até dois salários mínimos mensais no ano anterior, o que atualmente são R$ 2.640. A PEC estabelece que, a partir de 2026, esse valor será corrigido pelo [[g INPC]], ou seja, não vai mais incorporar os ganhos reais do salário mínimo. O salário de acesso será reduzido até chegar a um salário mínimo e meio.

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