Enquanto grande parte da
sociedade, de direita e de esquerda, assiste os veículos de comunicação
divulgar a proposta de aplicação de um pacote de cortes orçamentários sobre os
militares da Marinha, Exército e Força Aérea, a parcela dos militares situada mais
na base da pirâmide hierárquica se vê diante de mais um drama, encurralada, sem
correção inflacionária desde o fim do governo Dilma e agora com possíveis
aumentos nos descontos para os fundos de saúde das forças.
Conflitos e desunião
Militar da Marinha do
Brasil ouvido pela revista, suboficial Wagner Coelho, que faz parte da comitiva
de graduados que tem se reunido com parlamentares, se mostra indignado com mais
esse prejuízo que recai sobre as baixas patentes. Ele acredita que oficiais
generais têm planos de saúde de luxo dentro dos hospitais militares,
apartamentos privativos gigantes e atendimento 5 estrelas, enquanto sargentos e
cabos esperam as vezes horas para ser atendidos nos mesmos hospitais.
O militar, na reserva
remunerada, chegou a mencionar que há conflitos ideológicos dentro das Forças
Armadas que atrapalham a união da categoria.
“esses cortes de gastos sempre caem nas nossas costas, principalmente dos
praças e das pensionistas… não podemos
viver em desunião ou presos pelas amarras das ideologias impostas ao Brasil..”,
disse o Suboficial.
Uma comitiva de
subtenentes e sargentos foi à Câmara dos Deputados
Na terça-feira
(26/11/2024) vários deputados receberam uma comitiva de subtenentes e sargentos
em seus gabinetes, a pauta das discussões foi o aumento dos prejuízos em
percentagem igual para todos os postos e graduações enquanto os reajustes sobre
cursos concedidos na reestruturação de 2019 beneficiou as carreiras da cúpula,
os oficiais generais e coronéis com cursos de Altos Estudos.
O deputado Sargento
Portugal (Podemos – RJ) segundo militares ouvidos, declarou que a bancada de
policiais e membros da segurança pública já estão se mobilizando para colocar
um freio no andamento das propostas do governo federal que alcançam os
militares das Forças Armadas. O parlamentar mencionou no Plenário da Câmara que
recebeu militares das Forças Armadas e que gastos com militares na verdade são
investimentos, que não podem ser suprimidos.
Fonte: Revista Sociedade
Militar
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