O preço do diesel vai
aumentar novamente na primeira semana de setembro com a volta do PIS/Cofins,
que foi zerado no governo do ex-presidente Bolsonaro, e que agora passará a ser
cobrado R$ 0,11 por litro. As distribuidoras se reuniram com a Petrobras e
Acelem na para decidir se o novo valor da alíquota entrará em vigor no dia 4 ou
5 de setembro.
A expectativa é que o novo
valor do PIS/Cofins aumente o valor do diesel na bomba em 1,7%. O avanço vai
ocorrer em um momento de alta nos preços. Segundo dados da Agência Nacional do
Petróleo (ANP), o diesel registra aumento há quatro semanas seguidas nos
postos. Na semana passada, por exemplo, o valor médio do litro subiu 10%, de R$
5,38 para R$ 5,93.
O aumento no imposto será
seguido pela alta recente no preço feito pela Petrobras nas refinarias em
meados de agosto, quando elevou o preço do litro de R$ 3,02 para R$ 3,80.
Desde 16 de maio, a
Petrobras adotou uma nova política de preços, com o fim da chamada política de
paridade de importação (PPI), quando variações nas cotações do petróleo e do
dólar serviam de parâmetro para reajustes para cima ou para baixo nos valores
dos combustíveis vendidos pelas refinarias às distribuidoras.
Com isso, a estatal passou
a levar em conta os custos internos de produção, os preços dos concorrentes em
diferentes mercados dentro do país e ainda as parcelas de combustíveis
produzidas no país ou compradas no exterior.
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