O Brasil gerou 278.085
postos de trabalho em setembro, resultado de 1.926.572 admissões e de 1.648.487
desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o
saldo é de 2.147.600 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do
Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou hoje (26) as Estatísticas
Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.
O estoque de empregos
formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou
a 42.825.955 em setembro, o que representa um aumento de 0,65% em relação ao
mês anterior.
No mês passado, o saldo de
empregos foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços,
com a criação de 122.562 postos distribuídos principalmente nas atividades de
informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e
administrativas; comércio, saldo positivo de 57.974 postos; indústria, com
56.909 novos postos, concentrado na indústria de transformação; construção,
mais 31.166 postos de trabalho gerados; e agricultura, pecuária, produção
florestal, pesca e aquicultura, que criou 9.474 empregos.
Salário
Em todo o país, o salário
médio de admissão em setembro foi de R$ 1.931,13. Comparado ao mês anterior,
houve decréscimo real de R$ 12,47 no salário médio de admissão, uma variação
negativa de 0,64%.
O ministro do Trabalho e
Previdência, José Carlos Oliveira, disse que o segmento da indústria continua
crescendo, apesar de ter caído para a terceira colocação na geração de empregos
no mês. “Quando a gente fala de aumento de número de postos de trabalho na
indústria isso também quer dizer que, inevitavelmente, no médio prazo, a média
salarial do brasileiro vai aumentar, porque a qualificação para se encaixar no
trabalho na indústria é um pouco maior e gera maiores salários”, explicou.
Por região
Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da federação.
Em termos relativos, dos
estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês
anterior são Alagoas, com a abertura de 15.625 postos, aumento de 4,16%;
Sergipe, que criou 5.131 vagas (1,78%); e Pernambuco, com saldo positivo de 20.528
postos (1,55%).
Os estados com menor
variação relativa de empregos em setembro, em relação a agosto, são Rio de
Janeiro, que criou 15.382 postos, aumento de 0,45%; Paraná, com saldo positivo
de 12.920, alta de 0,44%; e Rio Grande do Sul, que encerrou o mês passado com
mais 10.254 postos de trabalho formal, crescimento de apenas 0,39%.
Em termos absolutos, as
unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com
61.167 postos (0,46%); Minas Gerais, com 23.723 vagas criadas (0,53%); e
Pernambuco, com a geração de 20.528 postos (1,55%). Já os estados com menor
saldo absoluto foram Roraima, com 1.069 postos (1,55%); Acre, com 752 novas
vagas (0,81%); e Amapá, que gerou 739 colocações (0,97%).
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