O Brasil gerou 278.639
postos de trabalho em agosto deste ano, resultado de 2.051.800 admissões e de
1.773.161 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de
2022, o saldo é de 1.853.298 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados
são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou hoje (29), em
Brasília, as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.
O estoque de empregos
formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou
a 42.531.653 em agosto, o que representa um aumento de 0,66% em relação ao mês
anterior.
No mês passado, o saldo de
empregos foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços,
com a criação de 141.113 postos distribuídos principalmente nas atividades de
informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e
administrativas; indústria, com 52.760 novos postos, concentrado na indústria
de transformação; comércio, saldo positivo de 41.886 postos; construção, mais
35.156 postos de trabalho gerados; e agricultura, pecuária, produção florestal,
pesca e aquicultura, que criou 7.724 novos empregos.
O ministro do Trabalho e
Previdência, José Carlos Oliveira, destacou que é o terceiro mês em que o setor
industrial registra alta nas contratações, o que contribui para elevar a renda
da população.
“Isso quer dizer que
estamos retomando o movimento da indústria brasileira e isso é importante
porque traz um valor agregado aos nossos produtos e também vai elevar a média
dos salários dos brasileiros. A indústria, via de regra, requer uma melhor
qualificação, consequentemente, o setor crescendo, a média do salário do
brasileiro acaba crescendo também”, explicou.
Variações por região
Todas as regiões do país
tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve
aumento de trabalho formal nas 27 unidades da federação.
Em termos relativos, dos estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior, os destaques são para Roraima, com a abertura de 1.081 postos, aumento de 1,59%; Rio Grande do Norte, que criou 6.338 novas vagas (1,41%); e Amapá, com saldo positivo de 1.016 postos (1,35%).
Os estados com menor
variação relativa de empregos em agosto, em relação a julho, são Santa
Catarina, que criou 10.223 postos, aumento de 0,43%; Rio Grande do Sul, com
saldo positivo de 9.691, alta de 0,37%; e Piauí, que encerrou o mês passado com
mais 831 postos de trabalho formal, crescimento de apenas 0,27%.
Em termos absolutos, as
unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com
74.973 postos (0,57%); Rio de Janeiro, com 30.838 vagas criadas (0,92%); e
Minas Gerais, com a geração de 27.381 postos (0,61%). Já os estados com menor
saldo absoluto foram Amapá, com 1.016 postos (1,35%); Acre, com 858 novas vagas
(0,93%); e Piauí, que gerou 831 colocações (0,27%).
Em todo o país, o salário
médio de admissão em agosto de 2022 foi de R$ 1.949,84. Comparado ao mês
anterior, houve acréscimo real de R$ 29,27 no salário médio de admissão, uma
variação positiva de 1,52%.
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