Prefeitura de Campina Grande utiliza drones para identificar focos do Aedes aegypti


Vladimir Chaves



A Prefeitura de Campina Grande iniciou uma nova estratégia para o combate ao mosquito Aedes aegypti e outros arbovírus. A partir de agora, um drone está sendo utilizado para identificar pontos de infestação do mosquito e auxiliar as equipes de Agentes de Combate às Endemias na conduta a ser adotada para o trabalho na região.

Os drones, cedidos pela Secretaria de Educação (Seduc), estão sendo utilizados diariamente na inspeção de prédios, terrenos murados, locais abandonados e outras estruturas. “São espaços em que antes não conseguíamos chegar normalmente”, disse o gerente de Vigilância Ambiental, Hércules Lafite.

A partir dos casos identificados, utilizando os equipamentos, as equipes traçam o trabalho, seja com aplicação de larvicida no entorno do local, com a entrada forçada no local, notificação do proprietário ou acionamento do Ministério Público da Paraíba para as medidas cabíveis na área civil.

Além do trabalho com os drones, as equipes intensificaram o combate com a operação Fumacê, já que foram adquiridos cinco carros e 40 bombas manuais. Os Agentes também ampliaram as ações, que estão sendo desenvolvidas rotineiramente, bem como na zona rural, todas as sextas-feiras.

A força-tarefa faz parte do programa “Todos Contra UM”, lançado pelo prefeito Bruno Cunha Lima. Com as medidas, o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) indicou uma queda no número de casas com focos do mosquito, de 4,4% para 4%, ficando no limite do alto risco de transmissão das doenças provocadas pelo Aedes, já que a partir de 3,9% é considerado médio risco.

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