Deputado critica distorções de ensinamentos cristãos e defende que STF barre em definitivo ideologia de gênero nas escolas


Vladimir Chaves


O deputado estadual Jutay Meneses (Republicanos) está preocupado com a crescente distorção de valores e ensinamentos cristãos. Ele defende que o ensino da ideologia de gênero seja barrado em definitivo pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e afirma que abordar o tema é decisão dos pais e não das escolas. Falou ainda sobre um livro que vem sendo adotado nos Estados Unidos que aborda identidade de gênero com crianças e do aumento dos países que tratam a temática nas escolas.

“Não podemos permitir que isso se torne uma realidade dentro das nossas escolas. Pode ter quem concorde, então que aborde dentro das suas casas. A Constituição Brasileira garante aos pais o ensino sobre a sexualidade dos seus filhos e, além disso, em votações na última década o Congresso Nacional rejeitou a aplicação do ensino de ideologia de gênero nas nossas escolas”, disse Jutay.

O parlamentar lembra que ficou sobre a responsabilidade do ministro do STF, André Mendonça, a relatoria de um processo que discute o ensino de questões de gênero na educação. A ação pede a derrubada de leis municipais de Petrolina e Garanhuns, ambas em Pernambuco, que proíbem a abordagem do tema na grade curricular e em materiais didáticos nas escolas das cidades. Desde 2017, chegaram ao STF pelo menos 11 ações contra leis locais, que impedem discussões sobre gênero, orientação sexual e termos similares. “Entendo que a competência para legislar sobre as diretrizes e bases da educação é exclusiva da União”, disse.

Jutay ressalta que em alguns países a ideologia de gênero foi para as salas de aulas e destacou que nas escolas públicas do condado de Loudoun, no estado da Virgínia (Estados Unidos) incluíram o livro ideológico sobre identidade de gênero para crianças em suas bibliotecas de escolas primárias.

A publicação “É tão bom ser você mesmo” descreve os termos “sexo atribuído no nascimento”, “intersexo”, “identidade de gênero”, “expressão de gênero”, “cisgênero", “transgênero” e “não binário” para crianças.

“Precisamos unir forças para que isso não chegue as nossas escolas. Esse livro muito me preocupou. Quem quiser saber mais sobre ele, pode ir para as minhas redes sociais. Lá também estou promovendo um debate sobre a temática”, informou, destacando que e contra esse conteúdo porque distorce a mente e confunde as crianças e mete na cabeça delas conceitos equivocados de sexualidade.

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