O governo federal divulgou
o plano que estabelece a ordem de vacinação contra a covid-19 para os grupos
prioritários. A seleção das populações com prioridade foi elaborada pelo
Ministério da Saúde e, de acordo com a pasta, foi baseada em princípios da
Organização Mundial da Saúde (OMS) e feita em acordo com entidades como o
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de
Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Ao todo, são 27 categorias
prioritárias pessoas, que incluem, por exemplo, pessoas acima de 60 anos,
trabalhadores da saúde, indígenas, pessoas em situação de rua, entre outras
(veja lista completa a seguir). Trabalhadores do transporte coletivo, da
educação básica e superior, forças de segurança também estão na lista.
"O Ministério da
Saúde recomenda que os gestores de saúde sigam essa ordem estipulada pelo Plano
de Vacinação, de acordo com as orientações do Programa Nacional de Imunizações
(PNI). Com a lógica tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS), estados e
municípios têm autonomia para montar seu próprio esquema de vacinação e dar
vazão à fila de acordo com as características de sua população, demandas
específicas de cada região e doses disponibilizadas", ressaltou a pasta,
em nota.
Ao todo, a lista de grupos
prioritários soma uma população de 77,2 milhões de pessoas. Confira a lista dos
públicos prioritários:
Pessoas com 60 anos ou
mais e que estejam institucionalizadas;
Pessoas com deficiência
institucionalizadas;
Povos indígenas vivendo em
terras indígenas;
Trabalhadores de saúde;
Pessoas de 80 anos ou
mais;
Pessoas de 75 a 79 anos;
Povos e comunidades
tradicionais ribeirinhas;
Povos e comunidades
tradicionais quilombolas;
Pessoas de 70 a 74 anos;
Pessoas de 65 a 69 anos;
Pessoas de 60 a 64 anos;
Pessoas que possuam
comorbidades;
Pessoas com deficiência
permanente grave;
Pessoas em situação de
rua;
População privada de
liberdade;
Funcionários do sistema de
privação de liberdade;
Trabalhadores da educação
do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio,
profissionalizantes e EJA);
Trabalhadores da educação
do Ensino Superior;
Forças de segurança e
salvamento;
Forças Armadas;
Trabalhadores de
transporte coletivo rodoviário de passageiros;
Trabalhadores de
transporte metroviário e ferroviário;
Trabalhadores de
transporte aéreo;
Trabalhadores de
transporte aquaviário;
Caminhoneiros;
Trabalhadores portuários;
Trabalhadores industriais.
O Ministério da Saúde
informa que mais de 7 milhões de doses de vacinas já foram enviadas aos estados
desde o início da imunização contra a covid-19 no país, que começou no dia 18
de janeiro.
Vacinas
O governo Bolsonaro firmou
três acordos de encomenda tecnológica, que garantem cerca de 354 milhões de
doses ao Brasil ao longo de 2021. São 102,4 milhões de doses previstas da
vacina da Fiocruz/AstraZeneca até julho e em torno de 110 milhões no segundo
semestre, que serão fabricadas em território nacional. Da vacina CoronaVac,
desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac,
estão encomendadas 46 milhões de doses no primeiro semestre deste ano e outras
54 milhões de doses no segundo. Já pelo consórcio internacional Covax Facility,
articulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o governo brasileiro espera
receber 42,5 milhões de doses, ainda sem cronograma de entrega anunciado.
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