Investigadores da Organização
das Nações Unidas (ONU), afirmaram que as forças de segurança da Venezuela e
grupos aliados do ditador Nicolas Maduro, praticaram violações de direitos humanos
sistemáticas, incluindo execuções e tortura, que equivalem a crimes contra a humanidade.
A maioria das execuções
praticadas por agentes estatais não foram alvos de processo na Venezuela. ONU
ainda afirma que o Estado de Direito e as instituições democráticas entraram em
colapso no país.
“A missão encontrou motivos
razoáveis para acreditar que, desde 2014, as autoridades e as forças de segurança
venezuelanas planejaram e executaram violações de direitos humanos graves, algumas
das quais incluindo execuções arbitrárias e o uso sistemático da tortura equivalem
a crimes contra a humanidade”, disse a presidente do painel, Marta Valinas, em
um comunicado.
Relatório, apresentado
pelos investigadores da ONU se baseou em mais de 270 entrevistas com vítimas,
testemunhas, ex-autoridades e advogados, além de documentos confidenciais.
A missão descobriu que oficiais do governo, da polícia e da inteligência cometeram execuções extrajudiciais, sendo uma delas a do ex-chefe do Serviço Nacional de Inteligência, general Christopher Figuera.
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