Conselho de Medicina de Goiás critica isolamento social e defende uso da cloroquina


Vladimir Chaves


O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) se posicionou contrário ao isolamento social, defendeu o uso da cloroquina e criticou a cobertura da imprensa em relação à pandemia da covid-19.

O posicionamento ocorreu tanto em uma live, realizada na tarde de ontem (17) pelo diretor científico do Cremego, coronel Waldemar Amaral, quanto em entrevista ao POPULAR concedida pelo presidente da entidade, o médico Leonardo Reis.

Na live, o diretor científico criticou o isolamento social e a orientação para a população ficar em casa. “Há excesso de abordagens sobre coronavírus na televisão. Esse excesso tem interesse informativo ou algum interesse escuso?”, disse. “Essa divulgação excessiva do ‘fique em casa’ tem interesse financeiro escuso das emissoras? É verdade que nunca tiveram tanta audiência”.

Durante a live, Amaral afirmou que a cloroquina “é um medicamento de excelência e amplamente prescrito pelos médicos, que virou um evento político”. O diretor científico citou que professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) prescrevem a cloroquina e são claros ao afirmar que “tem pouquíssimos ou quase nenhum efeito colateral.”

Em entrevista ao jornal o POPULAR, o presidente do Cremego, Leonardo Reis, concordou com a fala de Amaral e afirmou que o Conselho é contra o isolamento e defende o distanciamento social, com as medidas protetivas de higiene e equipamentos de proteção individual para todos.

Sobre o uso da hidroxicloroquina/cloroquina para o tratar o novo coronavírus, Reis explicou que a prescrição foi liberada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) seguindo alguns critérios e condições, ficando a critério do médico a prescrição. O Cremego segue essa orientação.

Ele afirmou ainda que quase todos os médicos de Goiás, que ele conhece, e que tiveram Covid-19 fizeram uso da cloroquina, azitromicina, ivermectina e nitazoxanida.


Gazeta Brasil

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