Em meio à tentativa de se
criar um “fundão eleitoral” de R$3,6 bilhões para bancar as campanhas
políticas, o fundo partidário (criado em 1994) já distribuiu este ano R$408
milhões, de janeiro a agosto, aos 35 partidos. Esse valor, pago até agora,
supera em R$100 milhões tudo o que foi pago em 2014, ano da reeleição de Dilma
(PT) e eleição dos parlamentares que, em 2015, decidiram triplicar o tamanho do
fundo.
Os parlamentares tomaram
posse em fevereiro de 2015, em março já haviam aprovado o aumento do fundo para
R$819 milhões por ano.
Até 2014, o fundo garantia
R$300 milhões aos partidos. Em 1995, passou a R$2,3 milhões (R$10,9 milhões,
atualizando pelo IPCA).
Em janeiro de 2016, apesar
da crise nas contas públicas e já alvo do impeachment, Dilma sancionou aumento
do fundo para R$819 milhões.
A crise limitou o fundo de
2017 a R$584,3 milhões. Mesmo assim, o valor é 25.322% maior que o de 1995,
primeiro ano do Plano Real.
A informação é do
colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
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