Vereador condena cobrança de ingressos no Monumento do Sesquicentenário de Campina Grande.


Vladimir Chaves

O vereador Galego do Leite (Podemos), líder da oposição na Câmara Municipal de Campina Grande, lamentou a situação do Monumento ao Sesquicentenário, uma obra em que a gestão Romero Rodrigues empregou um volume milionário de recursos, sem conseguir inaugurá-la no prazo dos 150 anos de emancipação política da cidade, e que continua fechada.

“Depois do fiasco de não conseguir inaugurar a tempo para os festejos do sesquicentenário, é de causar perplexidade que a prefeitura não consiga sequer explicar por que aquele monumento continua fechado, uma obra controversa e na qual muito dinheiro público foi investido. Aquilo acabou se tornando um monumento à incapacidade da gestão”, afirmou.

Além disso, o vereador criticou duramente a decisão, já anunciada na imprensa pelo secretário de Planejamento do Município, de permitir a cobrança de ingresso para acesso ao equipamento, quando finalmente for reaberto. E isso mesmo após a PMCG noticiar ter celebrado uma parceria público-privada para gestão do monumento.

“Como pode se admitir que, depois do investimento milionário de recursos, depois desse tempo todo que está fechado, quando abrir (sabe-se lá quando), o equipamento ficará restrito a quem possa pagar? Isso é vergonhoso”, reclamou. Ele também rebateu o argumento do secretário de Planejamento, de que crianças de escolas públicas não precisarão pagar.


“As crianças, quando forem com suas escolas, não pagarão. Muito bem. Mas, e quando quiserem ir com seus pais? E a faixa da população que não pode tirar do pouco que tem para pagar ingresso? Vai ser preciso tirar um atestado de pobreza para entrar lá? É certo isso, cobrar do povo por algo feito com o dinheiro do povo?”, questionou Galego, que fez um apelo para que a gestão municipal desista da intenção de cobrar entrada para o monumento.

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