O vereador Galego do Leite
(Podemos), líder da oposição na Câmara Municipal de Campina Grande, lamentou a
situação do Monumento ao Sesquicentenário, uma obra em que a gestão Romero
Rodrigues empregou um volume milionário de recursos, sem conseguir inaugurá-la
no prazo dos 150 anos de emancipação política da cidade, e que continua
fechada.
“Depois do fiasco de não
conseguir inaugurar a tempo para os festejos do sesquicentenário, é de causar
perplexidade que a prefeitura não consiga sequer explicar por que aquele
monumento continua fechado, uma obra controversa e na qual muito dinheiro
público foi investido. Aquilo acabou se tornando um monumento à incapacidade da
gestão”, afirmou.
Além disso, o vereador
criticou duramente a decisão, já anunciada na imprensa pelo secretário de
Planejamento do Município, de permitir a cobrança de ingresso para acesso ao
equipamento, quando finalmente for reaberto. E isso mesmo após a PMCG noticiar
ter celebrado uma parceria público-privada para gestão do monumento.
“Como pode se admitir que,
depois do investimento milionário de recursos, depois desse tempo todo que está
fechado, quando abrir (sabe-se lá quando), o equipamento ficará restrito a quem
possa pagar? Isso é vergonhoso”, reclamou. Ele também rebateu o argumento do
secretário de Planejamento, de que crianças de escolas públicas não precisarão
pagar.
“As crianças, quando forem
com suas escolas, não pagarão. Muito bem. Mas, e quando quiserem ir com seus
pais? E a faixa da população que não pode tirar do pouco que tem para pagar
ingresso? Vai ser preciso tirar um atestado de pobreza para entrar lá? É certo
isso, cobrar do povo por algo feito com o dinheiro do povo?”, questionou
Galego, que fez um apelo para que a gestão municipal desista da intenção de
cobrar entrada para o monumento.
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