O Partido dos
Trabalhadores segue em avançado estado de decomposição ética, agora não são
apenas os opositores que fazem denuncias gravíssimas contra a legenda, às
próprias lideranças do partido passaram a mostrar as “vísceras da legenda”,
legenda que um dia gabou-se de ter a ética na politica como o seu maior patrimônio.
Um caso emblemático é o
Processo de Eleições Diretas (PED), que durante muito tempo o PT gabou-se como símbolo
da democracia interna. Agora a cada PED mais e mais denuncias surgem contra o Processo
de Eleição Direta das direções da legenda, a mais nova denuncia partiu do
deputado federal Luiz Couto, que durante entrevista a uma das emissoras de
rádio da Capital, disse que o PED tornou-se uma fonte inesgotável de corrupção.
"Nós estamos lutando
para uma mudança no PT, já expusemos essas propostas ao companheiro Lula. Tem
pessoas que ficam na direção do partido e não têm vinculação nenhuma com os
movimentos sociais. Queremos acabar com o PED porque, do jeito que está ele é
uma fonte inesgotável de corrupção. Em alguns estados, os mortos votaram, queremos
uma participação democrática dos filiados e que haja um comitê de finanças no
controle dos recursos que o partido recebe para saber se o dinheiro é
legítimo" detonou Couto.
Ainda segundo Couto, no
ultimo PED o grupo do qual faz parte e que é formado pelas poucas lideranças
que restam no partido, foi majoritariamente vencedor, mas que o outro agrupamento
formado por pessoas que estão a serviço de outras legendas conseguiram diminuir
o número de delegados eleitos pelo seu grupo.
"Nós ganhamos o
processo eleitoral na Paraíba de forma limpa e séria e depois inventaram alguma
coisa para tirar nossos delegados. Na verdade, a direção atual não quer perder.
E o acusador também foi julgador da causa, que é o chefe de gabinete do
presidente do PRB, Jutay Meneses. Ele é também secretário do PT e isso não deveria
acontecer. Então, nós recorremos à Justiça. Por isso, nós queremos ter uma
direção colegiada", explicou o deputado.
A referência dele foi à
alegação de irregularidades feitas pelo grupo de Nabal Barreto, apoiador do
secretário de Organização do PT da Paraíba, Jackson Macedo. Coube ao próprio
Nabal e a Jackson julgar o pedido que Nabal fez, por este motivo, o grupo de
Couto, Anísio, Anastácio e Giucélia não teve outra alternativa a não ser
recorrer à Justiça Comum, a quem caberá a sentença que vai definir a eleição do
PT da Paraíba.
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