O líder do PSDB na Câmara
dos Deputados, Ricardo Tripoli (SP), disse que é “impossível” o avanço de um
movimento na Casa para a anistia dos crimes de caixa dois. Em entrevista à TV
Estadão, o parlamentar destacou que a bancada tucana é “frontalmente contra a
anistia”. “É impossível isso avançar. Quando essa ideia surge por um ou outro
individuo, ela não avança”, avaliou.
Eleito líder da bancada do
PSDB para o exercício de 2017, Tripoli defendeu também o fim do sigilo nas
delações da Operação Lava Jato e afirmou que não há no Brasil isonomia entre o
Ministério Público e os advogados de defesa.
Com o apoio de outros
parlamentares da base governista, o foco do movimento defendido pelo tucano é o
acordo de delação premiada feito por 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht
e homologado pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen
Lúcia, no final de janeiro. Ela decidiu, porém, manter os depoimentos sob
sigilo.
“Sem sombra de dúvidas,
todas as informações devem ser públicas. Isso é um direito de quem está sendo
acusado. Não há isonomia no Brasil. Quando o sujeito é investigado o Ministério
Público tem informações, mas os advogados de defesa não têm”, afirmou o tucano.
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