Agentes da Polícia Federal
e do Ministério Público Federal realizam uma operação para cumprir nove
mandados de prisão preventiva e quatro conduções coercitivas na Operação
Eficiência, na 2ª fase da Lava Jato no Rio de Janeiro, na manhã desta
quinta-feira (26). Entre os principais alvos com mandados de prisão expedidos
estão o empresário Eike Batista, dono do grupo EBX. Segundo o advogado Fernando
Martins, Eike não está no Brasil, mas vai se entregar à polícia.
Outro alvo da operação é o
ex-governador Sérgio Cabral, que já está preso no complexo penitenciário de
Gericinó, em Bangu, e também Wilson Carlos e Carlos Miranda, que também estão
presos. Todos os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas,
da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Até as 6h30, um mandado de
prisão havia sido cumprido contra Flávio Godinho. Ele é acusado de ser um dos
operadores do esquema, através da ocultação e lavagem de dinheiro das propinas
que eram recolhidas das empreiteiras que faziam obras públicas no Rio de
Janeiro.
A PF ainda tenta cumprir
também outros cinco mandados de prisão e quatro de condução coercitiva. Segundo
as investigações, as pessoas que devem ser conduzidas coercitivamente até a
sede da Polícia Federal do Rio seriam beneficiárias do esquema de corrupção.
Esse é o terceiro mandado
de prisão preventiva expedido contra Sérgio Cabral, Wilson Carlos e Carlos
Miranda. Os agentes também tentam cumprir mandados de condução coercitiva
contra Maurício de Oliveira Cabral Santos, irmão do ex-governador, e Suzana
Neves Cabral, ex-mulher de Sérgio Cabral.
O ex-governador Sérgio
Cabral foi preso na primeira fase da Lava Jato, batizada como Calicute, no dia
17 de novembro. O inquérito policial relativo à 1º fase da resultou no
indiciamento de 16 pessoas indiciadas por crimes que vão de corrupção passiva e
ativa, organização criminosa a lavagem de dinheiro.
G1
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