Em um país com as relações
trabalhistas e sindicais fortemente controladas pelo estado – reflexo da lógica
fascista de Getúlio Vargas, criador da Lei da Sindicalização (1931) e da CLT
(1943) – a criação de sindicatos aumenta todos os anos.
De acordo com o Ministério
do Trabalho, há neste momento no Brasil um total de 16431 sindicatos, sendo
11257 de trabalhadores e 5174 de empregadores, fora as confederações,
federações e centrais sindicais. Esse excessivo volume de sindicatos é
sustentado pela “contribuição” (imposto) sindical, recolhida obrigatoriamente
pelos empregadores no mês de janeiro e pelos trabalhadores no mês de abril de
cada ano. Somente em 2016, os sindicatos receberam 3,5 bilhões de reais
retirados a força de trabalhadores e empregadores.
O número de sindicatos
saiu tanto do controle que há casos esdrúxulos como o “Sindicato dos Empregados
em Entidades Sindicais do Estado de São Paulo“, o “Sindicato das Indústrias de
Camisas para Homens e Roupas Brancas de Confecção e Chapéus de Senhoras do
Município do Rio de Janeiro” e o “Sindicato da Indústria de Guarda Chuvas e
Bengalas de São Paulo”, posteriormente fechado por falta de associados.
Ilisp.org
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