A falta de ética jornalística,
o desprezo pela vida, o achincalhe a dor dos familiares da vítima e o
desrespeito aos cidadãos que tem a capacidade de indignar-se com a violência
que assola o Estado da Paraíba, foi motivo de uma nota de repudio, por parte de
entidades representativas de classe, contra o “jornal Já Paraíba” de
responsabilidade do Sistema Correio de Comunicação, que na edição de
segunda-feira (26), trouxe uma agressiva e chocante chamada de capa, ao tratar do
lamentável e covarde assassinato da empresária Célia Márcia Cirne.
Confira a integra da nota:
O jornal JÁ PARAÍBA, do
Sistema Correio de Comunicação, da última segunda-feira (26) apresentou de
forma agressiva e chocante, em chamada de capa, a informação sobre o latrocínio
envolvendo a empresária Célia Márcia Cirne, fato ocorrido na tarde do último
sábado (24), no Centro de Campina Grande, provocando estado de comoção entre
pessoas de bem.
A publicação trouxe na
matéria, em caráter puramente mercadológico, a exploração sinistra de uma
tragédia, invertendo a ordem dos valores ao tentar transformar a visão social
sobre os fatos pondo criminosos e vítimas em polos inversos, prejulgando e
espetacularizando o sofrimento da família de uma mulher que no auge dos seus
sessenta e nove anos continuava trabalhando e gerando dezenas de empregos.
Diante do exposto, é com
indignação que as entidades representativas de classes repudiam e exigem
retratação por parte do jornal com relação à manchete apresentada em letras
garrafais, dando a entender que Dona Célia havia sido a real culpada pelo crime
do qual foi vítima.
Campina Grande, 27 de
dezembro de 2016
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