Governo do Estado retira R$ 43,5 milhões de hospitais para pagar folha de pessoal


Vladimir Chaves

A decisão do Governo do Estado em retirar verbas de 13 hospitais e outras áreas da saúde, no valor de R$ 43,5 milhões, para pagar a folha de pessoal levou o deputado estadual Jutay Meneses (PRB) a criticar o ato que vai prejudicar diretamente os paraibanos. O parlamentar disse que levará o tema para ser discutido na Assembleia Legislativa. “Estamos com problemas sérios na área de saúde e não podemos nos dar o luxo de retirar o pouco recurso que já temos para pagar uma folha de pessoal inchada”, comentou.

O crédito suplementar aberto pelo Governo vai retirar recursos para implantação e implementação da unidade hospitalar na cidade de Santa Rita e manutenções na Maternidade Frei Damião (João Pessoa); no complexo de saúde Juliano Moreira; no Clementino Fraga; no Arlinda Marques; no complexo de saúde de Guarabira; no Hospital Regional Dr. Felipe Thiago Gomes (Picuí); e no Hospital Regional Santa Filomena (Monteiro).

Também foi registrado retiradas de verbas para manutenções no Hospital Regional Deputado Janduhy Carneiro/Unacon (Patos); no Hospital Infantil Noaldo Leite (Patos); no Hospital Regional de Cajazeiras; no Hospital Regional Deputado Manoel Gonçaves de Abrantes (Sousa); no Hospital Regional de Urgência e Emergência Dom Luiz Gonzaga Fernandes (Campina Grande); e no Hospital Distrital Senador Ruy Carneiro (Pombal).

Entre outras verbas remanejadas estavam as reservadas para estruturar a política de regulação em saúde; manutenção de serviços de transporte e de serviços administrativos gerais; vale refeição/alimentação e auxílio alimentação; construção, ampliação e reforma de unidades administrativas e de saúde, além de uma que seria utilizada para implementação da estruturação organizacional da rede estadual de saúde.


“Não podemos ficar calados com tamanho absurdo cometido pelo Governo do Estado que só faz prejudicar a população. Se a Paraíba está quebrada, não é por conta do povo e sim da péssima administração do Executivo. A Assembleia Legislativa não pode se calar diante deste fato”, opinou Jutay.

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