As justificativas para o
embargo, por parte do Iphaep, das obras de reforma e revitalização da Praça da
Bandeira, promovidos pela Prefeitura de Campina Grande causou perplexidade à
cidade. Bastante deteriorada pelo tempo, visto que a última reforma ocorreu em
2004, na gestão então prefeita Cozete Barbosa, a prefeitura deu inicio as obras
no final do mês de fevereiro, mas para surpresa de todos, o órgão ligado ao
Governo do Estado da Paraíba resolveu embargar sob a alegação de que o piso da
praça tem valor histórico.
Aparato policial para embargar as obras |
As justificativas tornaram-se
motivo de chacotas nas redes sociais, visto que os pedregulhos que fazem o piso
da praça não têm mais que uma década, pondo por terra às alegações do Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba, deixando a impressão
que se trata de uma perseguição mesquinha a gestão do prefeito Romero Rodrigues
(PSDB).
O próprio prefeito Romero
Rodrigues, pronunciou-se através das redes sociais considerando o fato como
risível, dada a esdrúxula justificativa do Iphaep, de considerar como patrimônio
histórico um piso que tem pouco mais de uma década.
“Foi só anunciarmos as
obras de reforma e revitalização da Praça da Bandeira que o Governo do Estado,
por meio do Iphaep, decidiu embargar os trabalhos. A justificativa é risível: o
piso da praça tem valor histórico e não pode ser removido ou trocado. Mas, o
detalhe é que o atual piso da praça foi colocado há mais de dez anos. Valor
Histórico? Com pouco mais de uma década?
Nos deixem trabalhar, só
isso que pedimos! Não fazem e querem atrapalhar quem faz” desabafou o prefeito.
Momento em que agentes do Estado embargavam as obras
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