Na luta contra o mosquito
Aedes aegypti – que transmite os vírus da dengue, chikungunya e zika – todos os
sites do governo federal estão promovendo ação interativa que “mata” o mosquito
Aedes aegypti. A iniciativa é mais um campanha de conscientização de forma
online.
Nas páginas oficiais do
Poder Executivo, há mosquitos “sobrevoando” os sites. Quando o internauta passa
o mouse por cima surge uma raquete para “matar” o mosquito.
Ao clicar em cima do
mosquito aparece um aviso: “Não adianta apenas matar o mosquito. Não podemos
deixar ele nascer. E isso depende de todos nós. Saiba como fazer parte!
#ZicaZero”.
Ao clicar neste alerta, o
internauta é encaminhado para uma página, onde há informações gerais sobre as
doenças, formas de prevenção e tratamento.
Os mosquitos só
desaparecem da página depois que o usuário clica em algum dos mosquitos. Caso,
ocorra uma atualização ou troca para uma “subpágina”, os mosquitos Aedes
aegypti voltam a aparecer na parte superior da tela.
Apesar da boa vontade do
governo e da “interatividade” da campanha, há outras iniciativas no combate à
dengue. A iniciativa “Coordenação Nacional da Vigilância, Prevenção e Controle
da Dengue”, por exemplo, perdeu R$ 5,3 milhões de dotação ao longo do ano
passado.
Da dotação autorizada de R$
8,9 apenas R$ 448,8 mil foram efetivamente gastos com o orçamento do ano. O
valor liquidado, no entanto foi de R$ 8.8 milhões. A verba, de responsabilidade
do Ministério da Saúde, deveria ser empregada no financiamento de estudos,
pesquisas e na capacitação profissional para o combate à dengue.
Esse valor não corresponde
ao total desembolsado pelo Ministério para ações que envolvam a dengue. Cerca
de R$ 1 bilhão anuais são destinados aos estados e municípios, por meio do Piso
Fixo de Vigilância e Promoção à Saúde. Porém, não é possível afirmar quanto do
total é utilizado especificamente para a dengue.
Os recursos do piso são
repassados para que os gestores locais adotem medidas de prevenção e controle
de outras doenças além da dengue, como a malária e a doenças de chagas. Cabe ao
gestor aplicar a verba de acordo com a realidade de cada localidade.
Contas Aberta
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