Se não chover qual o plano
B ? Esse é o questionamento que todos fazem, mas que só tem uma resposta:
Economizar a pouca água que resta.
Inimaginável achar que uma
cidade com mais de 400 mil habitantes possa ser socorrida por carros pipa e
poços artesianos. Muito menos esperar pela transposição das águas do Rio São
Francisco. Se com a economia estável o Governo Federal levou 10 anos para
executar pouco mais de 70% da obra, o que esperar de um governo com a economia
aos frangalhos.
A curto prazo a única
alternativa que resta a Campina Grande e aos 19 municípios abastecidos pelo “Açude
de Boqueirão”, é poupar o que resta e esperar pelas providencias divina.
O problema é que o responsável pela segurança hídrica desses municípios (leia-se Governo do Estado), está “sangrando” o plano B, quando de forma irresponsável tenta criar a sensação de que a situação está normal e que o açude pode assegurar o abastecimento das cidades até 2016.
Campina Grande não pode permitir que a irresponsabilidade e a indiferença nos tire a única alternativa viável para evitarmos o colapso total, o caos! Medidas urgentes precisam ser tomadas, cabe à classe política comprometida com a cidade exigir do Governo do Estado, as ações que há muito deveriam estar em pratica.
De imediato é preciso que o governo adote providencias como:
_Aumento do racionamento,
no mínimo três dias da semana.
_Proibição e rigorosa
fiscalização das irrigações clandestinas.
_Estudar metas de
consumo para residências e condomínios.
_Bônus para os
consumidores que reduzirem o consumo.
_Proibição do uso de água
tratada na construção civil.
_Equipes de manutenção da
Cagepa funcionando 24 horas.
_Campanha de
conscientização para uso racional das águas em todos os meios de comunicação.
_Multa para quem
desperdiçar água.
_Proibição de uso de água
tratada nos lava-jatos.
Em médio prazo, Governo do Estado, Assembleia Legislativa e a bancada federal da Paraíba, deveriam se irmanar para cobrar do Governo Federal a dragagem do Açude Epitácio Pessoa, e a recuperação de sua mata ciliar.
Enfim, só existe um “plano
B” o resto é retorica e desperdício de tempo e água.
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