Os professores da UFCG
aprovaram hoje de manhã um indicativo de greve com início no período de 25 a
29/05. A decisão foi tomada durante uma assembleia geral da categoria, que
aconteceu de forma simultânea nos campi de Campina Grande, Cuité, Sumé e Pombal.
66 votaram pelo indicativo de greve com data e 53 optaram pelo indicativo sem
data. A categoria também decidiu paralisar suas atividades no próximo dia 14,
data mobilização nacional dos servidores federais.
A aprovação do indicativo
de greve com data na UFCG será apresentada na próxima reunião no setor das
Instituições federais de ensino do Sindicato Nacional dos Docentes das
Instituições de Ensino Superior – ANDES-SN, prevista para os dias 16 e 17, em
Brasília. Se nesse fórum a greve for aprovada, uma nova assembleia será
realizada pela ADUFCG para definir a decretação da paralisação por tempo
indeterminado.
O indicativo de greve por
tempo indeterminado, com início da paralisação para o período de 25 a 29 desse
mês foi uma proposta aprovada na reunião do setor das IFES do Sindicato
Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – ANDES-SN, realizada
nos dias 25 e 26 de abril, em Brasília, para ser avaliada na base da categoria.
Segundo o ANDES-SN, em
abril do ano passado, o Governo Federal interrompeu as negociações com a
entidade, quando foi registrado um avanço nas discussões sobre a reestruturação
carreira docente e desde então, o diálogo sobre a questão foi interrompido. Em
2015, apesar das inúmeras tentativas do Sindicato, o Ministério da Educação
também não responde às solicitações de audiência para tratar da pauta de
reivindicações, protocolada em no mês de fevereiro.
Reivindicações
Além do reajuste linear de
27,3% para todas as categorias do serviço público federal, os docentes das
universidades federais também reivindicam, a data base no dia 1º de maio,
implantação de uma política salarial permanente com correção das distorções e
reposição das perdas salariais, paridade entre ativos e aposentados, direito de
negociação coletiva, retirada das Medidas Provisórias 664 e 665 do Congresso
Os professores federais também lutam em defesa do caráter público de educação e a garantia da função social das IFE em prol da classe trabalhadora; reestruturação da carreira para o magistério federal, condições de trabalho, garantia de autonomia, valorização salarial para ativos e aposentados, e a luta contra a reforma da previdência – com a revogação das medidas provisórias 664 e 665.
Fonte: AdufCG
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