Um dia após o fechamento
da folha de pagamento, servidores públicos do Estado reclamam da falta de
diálogo e de respostas do governador Ricardo Coutinho (PSB) sobre o percentual
de reajuste que será concedido ao pessoal. O presidente da Associação (APLP), Francisco
Fernandes (foto), disse que desde novembro do ano passado foi enviado ofício ao
governador Ricardo Coutinho, solicitando audiência, no entanto não receberam
nenhuma resposta. Já os auditores fiscais resolveram procurar primeiramente o
secretário estadual da Receita, Marialvo Laureano.
Francisco Fernandes lembrou que o mês de
janeiro é a data-base dos servidores do magistério. “Estamos no dia 21 e até
agora o governador recusa-se a nos receber em audiência para tratar da
data-base da categoria do magistério. Estamos chegando ao fechamento da folha e
nos preocupamos pois queremos saber a respeito do que vai ser colocado nos
contracheques dos professores no mês de janeiro”, disse.
O magistério reivindica o
reajuste de 13,1% concedido pelo Ministério da Educação, referente à lei nº
11.738 de julho de 2008, ou seja o cumprimento do piso salarial, a revisão dos
planos e carreiras de salário, que está atrasado há 10 anos. “Além do retorno
das gratificações da docência e paridade entre os professores aposentados e
ativos. Ressalto que, atualmente, a APLP não recebeu qualquer informação acerca
do reajuste dos professores da rede estadual de ensino”, destacou Fernandes.
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