O líder do Democratas na Câmara
dos Deputados, Mendonça Filho (Democratas-PE), lamentou que o governo tenha
priorizado medidas contra desempregados e aposentados/pensionistas na tentativa
de conter o descontrole nos gastos públicos.
De acordo com o líder, o anúncio do corte de até R$ 18 bilhões por ano em direitos trabalhistas foi mais um capítulo do que considera “o maior estelionato eleitoral da história do país”, em referência às promessas de campanha da presidente Dilma e ao “terrorismo” dirigido aos seus adversários durante a campanha eleitoral.
“Incrível como, a cada
medida anunciada, a presidente Dilma desmente o que prometeu na campanha. O que
Dilma disse que Aécio e Marina fariam contra os trabalhadores, ela está fazendo
com requintes de crueldade”, acusou Mendonça.
O democrata entende que,
para devolver o mínimo de equilíbrio à economia brasileira, Dilma deveria
primeiro estar anunciando a redução no número de ministérios, a eliminação do
aparelhamento da máquina pública e o efetivo combate à corrupção que tomou
conta do seu governo.
“Qualquer medida que o governo tenha que tomar deve preservar o direito dos trabalhadores e atacar o inchaço da máquina pública, o desperdício de dinheiro pelo aparelhamento partidário e a corrupção. Infelizmente, ela joga a conta pelo descalabro econômico nas costas de trabalhadores e aposentados”, indicou.
Emendas
Mendonça Filho anunciou que a oposição “vai para o embate” a partir de 1º de Fevereiro para tentar barrar as principais medidas lesivas às categorias prejudicadas.
“Vamos apresentar emendas
às medidas provisórias. Não se pode cassar direitos dessa forma. Queremos
assegurar que a conta final pelo desastre nos gastos públicos não retire dos
trabalhadores e suas famílias direitos históricos garantidos”, defendeu.
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