Os líderes da oposição
decidiram, nesta terça-feira (09), que apresentarão um relatório paralelo na
CPMI da Petrobras caso as conclusões do relator da comissão, deputado Marco
Maia (PT-RS), tiverem caráter de “chapa branca”. O documento alternativo, que
une PPS, PSDB, DEM, PSB e SDD, já está sendo elaborado e caminha no sentido de
não poupar qualquer dos investigados na Operação Lava Jato e em outras
apurações em andamento sobre o escândalo da Petrobras.
“Vamos primeiro aguardar o
relatório do deputado Marco Maia. Se ele for insatisfatório, se não apontar os
eixos centrais desse escândalo, inclusive a participação no esquema de agentes
públicos e políticos, vamos apresentar o nosso relatório. Não é possível, por
exemplo, que a CPI não aponte a responsabilidade do Conselho de Administração
da Petrobras, que avalizou diversos negócios fraudulentos”, afirmou o líder do
PPS, deputado federal Rubens Bueno (PR).
Ele lembrou ainda que a
presidente Dilma Rousseff (PT) presidia o conselho na época da compra da
refinaria de Pasadena, “uma negociata que gerou um prejuízo de US$ 792 milhões,
segundo o Tribunal de Contas da União”.
Além de Rubens Bueno,
participaram da reunião os líderes do PSB, Beto Albuquerque (RS); do PSDB, Antonio
Imbassahy (BA); do DEM, Mendonça Filho (PE); além dos deputados federais
Arnaldo Jordy (PPS-PA), Sandro Alex (PPS-PR) e Carlos Sampaio (PSDB-SP).
Falando em nome
do grupo, o deputado Beto Albuquerque ressaltou que os partidos que se opõe ao
governo Dilma não aceitarão “um relatório chapa branca, um relatório com cheiro
de pizza”. Ele também ressaltou que o Congresso não pode se abster de sua
investigação.
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