Os vigilantes de Campina
Grande contarão com um importante equipamento para reforço da sua segurança e
dos locais onde trabalham. Trata-se da Lei 5.554/2014, de autoria do vereador
Alexandre do Sindicato (PROS), que estabelece a obrigatoriedade de instalação
de estrutura de proteção para estes trabalhadores em estabelecimentos privados
da cidade. A estrutura, de acordo com a matéria, é uma espécie de plataforma,
que traz mais segurança para os vigilantes.
Sancionado em abril pelo
prefeito Romero Rodrigues, o texto prevê prazo de 120 dias para adequação pelas
empresas, que se esgotou, portanto, em outubro. Ficou decidido que será
realizada uma audiência pública na Câmara Municipal, em data a ser agendada,
reunindo representantes dos vigilantes, empresas do segmento e Ministério
Público do Trabalho.
“Como as empresas não
foram notificadas oficialmente, a intenção é promover essa discussão durante
uma audiência pública, para que a lei possa ser colocada em prática o quanto
antes. Conversamos com os vigilantes e, além da questão da plataforma, iremos
tratar posteriormente de outras possibilidades de reforço da segurança no
cotidiano do trabalho destes profissionais”, explicou Alexandre do Sindicato.
O presidente do Sindvigilantes-CG, Edimir Bernado, comemorou a criação da lei, que classificou como “muito boa”, e disse que a categoria vai lutar pelo seu cumprimento. “Com essa plataforma, o vigilante passa a ter maior proteção. Se ele tem proteção adequada, pode oferecer melhor proteção. Do contrário, se está vulnerável, todos a sua volta estão também vulneráveis. Então, essa estrutura vem a ser importante não apenas para o vigilante, mas para o local onde ele atua e as pessoas que ali estão”, avaliou.
Ao apresentar o projeto,
agora convertido em lei, Alexandre do Sindicato pontuou que tal “equipamento
simples e de pequeno custo, uma plataforma de onde os seguranças poderão
visualizar melhor o ambiente e, sobretudo, ficar menos expostos a atentados
covardes, como os que assistimos nos últimos meses, é uma possibilidade que
deve ser considerada como mais um elemento paliativo que se torna relevante ao
permitir uma maior condição de defesa por parte dos profissionais da segurança
privada”.
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