Três anos depois de a
presidente Dilma Rousseff (PT), lançar o Programa Integrado de Combate ao
Crack, a maior parte das metas estipuladas ainda não foram cumprida. De
dezessete indicadores, apenas três atingiram o previsto originalmente.
Entre os serviços que seriam ampliados, de acordo com o plano, estão leitos disponíveis no país em enfermarias especializadas para o tratamento de dependentes químicos. A estimativa era de que as unidades chegariam a três mil e seiscentas em 2014. O número atualmente é bem inferior: são 800 leitos, 22% do objetivo.
A criação de unidades de
acolhimento de usuários de crack é outra meta que não foi alcançada. Estava
prevista a construção de 618 centros deste tipo, mas só 60 foram abertos, menos
de 10% do objetivo inicial. O governo federal também havia estimado a criação
de 175 Centros de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas com funcionamento 24
horas. Cinquenta e nove foram abertos, 33% do previsto. Seriam formadas ainda
trezentas e oito equipes de consultórios de ruas, existem apenas 123 equipes, o
que não chega a 40%.
Três serviços programados no Plano atingiram a meta inicial: o número de vagas de residência em saúde que deveria chegar a 150. 169 foram abertas; a quantidade de bases móveis de videomonitoramento, que seriam 70 e foram ampliadas para 130 e o efetivo da Polícia Rodoviária Federal, que nomeou dois mil policiais, 500 a mais do que o previsto.
Confira o quadro de metas:
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