Cotado para uma vaga no
Supremo Tribunal Federal, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, virou
alvo de líderes do PMDB no Congresso, que trabalham para barrar sua indicação
para a vaga aberta com a aposentadoria de Joaquim Barbosa. Os senadores José
Sarney (AP), Eunício Oliveira (CE), Lobão Filho (MA) e seu pai, o ministro de
Minas e Energia, Edison Lobão, ficaram incomodados com ações da Polícia Federal
que atingiram líderes do partido durante a campanha eleitoral deste ano.
Eles se queixam da atuação de Cardozo, a quem a PF é subordinada, e sinalizaram ao Palácio do Planalto que seu nome será rejeitado no Senado se a presidente Dilma Rousseff indicá-lo para o STF. Principal aliado do governo no Congresso, o PMDB tem a maior bancada da Casa.
Além de Cardozo e Adams, são cotados para a vaga o professor da USP Heleno Torres, o professor da Universidade Federal do Paraná Luiz Fachin, o ministro do STJ Benedito Gonçalves, o subprocurador da República Eugênio Aragão, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Côelho.
Com Folha de São Paulo
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