As campanhas eleitorais
dos candidatos aos governos estaduais pelo PMDB serão as mais caras destas
eleições. No total, os peemedebistas estão com previsão de gastos de R$ 669,5
milhões, com 37,2 milhões por aspirante, em média. O segundo lugar é do PT, ao
todo as campanhas custarão 574,8 milhões ou média de R$ 33,8 milhões. E em
terceiro, as candidaturas do PSDB, com R$ 393 milhões no total ou R$ 32,7
milhões por candidato.
Até o momento, já foram
cadastradas na Justiça Eleitoral 167 candidaturas aos governos das unidades
federativas do Brasil. Somados os limites de gastos, a previsão é de um custo
global de R$ 2,4 bilhões para as campanhas eleitorais do cargo. Se a verba
fosse delimitada igualitariamente para todos os candidatos, a média de gastos
seria cerca de R$ 14,7 milhões para cada. Entretanto, só os concorrentes a
governadores do PMDB, PT e PSDB são responsáveis por R$ 1,6 milhões, o que
corresponde a 66,7% da previsão de gastos.
Enquanto isso, há partidos que, se acumuladas todos as intenções de gastos de seus candidatos, não chegam a média das campanhas partidárias mais caras. É o caso, por exemplo, do PSOL, que possui o maior número de filiados concorrendo ao governo, 26 candidatos, mas com média de R$ 611 mil por campanha. Ou seja, o total previsto, de R$ 15,8 milhões, é menor que a metade da média dos candidatos dos primeiros três partidos citados.
Os candidatos dos partidos
com menor previsão, portanto, com menor quantia de doações, são: PCO, com campanha
total de R$ 106 mil e R$ 26,5 mil de média; PSTU, com R$ 931,6 no total e R$ 77
mil de média; e PCB, com 1,9 milhões no total ou R$ 133,7 mil por candidato do
partido.
Valor das campanhas nos
estados
Deixado os partidos de
lado, a campanha para o cargo de governador mais cara será feita em São Paulo.
Os oito candidatos do estado preveem gastar R$ 324,1 milhões com campanhas
eleitorais, cerca de R$ 10,30 por eleitor. Paulo Skaf (PMDB) apresentou o maior
limite de gastos para tentar se eleger pela primeira vez a um cargo político,
de R$ 95 milhões.
Em seguida, Rio de
Janeiro, com previsão total de R$ 185,9 milhões para os seis candidatos que
disputam estas eleições, fazendo com que o custo do voto de cada eleitor seja
de aproximadamente R$ 15,60. O candidato com campanha mais cara é Pezão (PMDB),
com estimativa de gasto de R$ 85 milhões.
A mais barata de todas as
27 unidades federativas do país, será a campanha para governador realizada no
Acre, por R$ 15,9 milhões. Contudo, com eleitorado significativamente menor, o
voto no estado custará cerca de R$ 32,00. E a camapanha com previsão de ser a
mais cara é de Tião Viana (PT), por R4 7,8 milhões.
Veja tabela com relação partido, quantidade de candidato e previsão do custo da campanha.
Ong Contas Aberta
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