O
“rugido” do PPS de João Pessoa, devido à demissão do ex-secretário municipal de
infraestrutura Ronaldo Guerra, literalmente transformou-se num “miado”. Um dia
após a demissão do secretário, o presidente da legenda, vereador Bruno Farias,
reuniu a executiva municipal e em alto e bom tom declarou nos meios de comunicação que o partido tinha dignidade e que exigia do prefeito Luciano
Cartaxo, reciprocidade de tratamento e que a partir daquele momento o partido
atuaria com independência politica colocando
inclusive os cargos ocupados por filiados do PPS à disposição do prefeito.
No entanto, no instante em que anunciava a posição da legenda em uma das emissoras de rádio da capital, na mesma emissora o prefeito Luciano Cartaxo, desdenhava do “rugido” do PPS, anunciando inclusive que não conversaria mais com a direção do PPS, e que o dialogo seria apenas com os vereadores da legenda.
Passado pouco mais de uma semana, o tom do presidente municipal do PPS, já não é mais o mesmo, ameno e usando termos como; “meia culpa”, “estender a mão”, “renovação de compromissos de campanha”, “sentar e decidir de forma consensual”, “ato de distinção”...
“Houve a garantia que nos próximos
dias haverá uma reforma no secretariado e que o PPS recuperará seus espaços na
gestão” disse.
Agora o presidente fala
apenas em recuperar o espaço perdido na gestão petista. Diante de tanta “harmonia” já
não si faz necessário à defesa feroz da dignidade do partido, sendo assim o “rugido”
desafinou.
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