A luta pelo IPTU
Proporcional ganhou às ruas na noite de ontem (14), no Parque Solon de Lucena
(Lagoa). Um grupo de simpatizantes da proposta do vereador Raoni Mendes, de
implantar a cobrança proporcional do IPTU, resolveu se mobilizar para garantir
o benefício, que incide diretamente não só no bolso de toda a população como
pode garantir mais justiça social ao cobrar apenas pelos itens que o poder
público consegue oferecer à população. A ação objetiva dar subsídios para o
envio à Câmara Municipal de João Pessoa de um projeto de iniciativa popular, prevendo
a implantação do IPTU Proporcional.
A integrante desse movimento, Jamily Sara, destacou que a coleta de assinaturas nas ruas servirá para mostrar ao executivo que a população quer a cobrança do IPTU, mas de forma justa e levando em consideração os tipos de serviços e melhorias que ela oferece. “O IPTU Proporcional é fundamental para que a Prefeitura de João Pessoa compreenda que só deve cobrar o imposto pelos equipamentos e serviços que oferece. É por isso que estamos nas ruas para garantir essa conquista que precisa se transformar em direito”, afirmou.
A coleta de assinaturas
referendará a vontade da população de João Pessoa em dizer ao poder executivo
em ter o IPTU Proporcional implantado na capital paraibana. É no que o vereador
Raoni Mendes, autor do projeto do IPTU proporcional revogado recentemente. “Não
é justo que qualquer cidadão pague 100% do IPTU sem ter benefícios essenciais
em sua rua. Ao revogar, o prefeito Luciano Cartaxo, que tem falado muito em
combate à exclusão e diálogo, não quis ouvir a população e deixou claro que é
contra a cobrança proporcional. A nossa luta é pelo bem estar do povo de João
Pessoa, ao qual representamos”, frisou.
Ações e projetos que
interferem no cotidiano e até na qualidade de vida da população precisam, segundo
Raoni, ser amplamente discutido com os diversos segmentos da sociedade. “A
cobrança proporcional do IPTU entraria em vigor em 2014, mas com a ‘pegadinha’
inserida no projeto que beneficiava os cartórios enviada pelo prefeito Luciano
Cartaxo, a lei foi revogada, tirando um direito e conquista do povo da cidade
de João Pessoa.
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