Apesar de o auditório do hotel Bahia Othon Palace estar repleto de militantes e convidados do PT para o último evento de comemoração dos 10 anos do partido no governo, a plateia ovacionou as declarações da diretora da União Nacional dos Estudantes (UNE) no estado, Danielle Ferreira, que fez duras críticas ao partido.
“Quero um PT que vá para a rua, com ideologia, que combata a opressão”, bradou a também estudante de fonoaudiologia da Universidade Federal da Bahia, durante a fala no evento que tem a presença da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, na capital baiana.
Danielle também questionou um ato supostamente de preconceito pouco antes do início do evento. Dois integrantes da Juventude Negra do PT foram barrados e revistados por seguranças, enquanto os demais integrantes do núcleo entravam sem ter que parar. Danielle afirmou que os rapazes foram interpelados “por serem negros e estarem mal vestidos” e ainda citou o fato de usarem dread’s no cabelo.
“Quero um PT que vá para a rua, com ideologia, que combata a opressão”, bradou a também estudante de fonoaudiologia da Universidade Federal da Bahia, durante a fala no evento que tem a presença da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, na capital baiana.
Danielle também questionou um ato supostamente de preconceito pouco antes do início do evento. Dois integrantes da Juventude Negra do PT foram barrados e revistados por seguranças, enquanto os demais integrantes do núcleo entravam sem ter que parar. Danielle afirmou que os rapazes foram interpelados “por serem negros e estarem mal vestidos” e ainda citou o fato de usarem dread’s no cabelo.
Um deles é integrantes do Movimento Passe Livre de Salvador, o estudante universitário Juan Felipe. Enquanto ela falava, os dois responderam aos gritos: “estamos mal vestidos mesmo”. Ambos foram liberados e autorizados a ficar no auditório, trajando camisetas de abadás. Ainda em referência ao episódio, Danielle voltou a criticar a sigla: “Não é esse o PT que eu quero”. Antes do final do discurso, a diretora da UNE na Bahia ainda avaliou que é necessário “cobrar do governo, que é legítimo, mas pode fazer mais”.
(Bahia Noticias)
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