Profecias se cumprindo diante dos nossos olhos


Vladimir Chaves

As páginas da Bíblia estão se revelando diante dos nossos olhos. As antigas profecias, muitas vezes ignoradas, hoje ganham vida nas manchetes dos jornais, nas decisões das nações e nas mudanças espirituais do mundo.

O Egito e o silêncio das antigas potências

Ezequiel 29:15 profetizou: “Será o mais humilde dos reinos, e nunca mais se exaltará sobre as nações; porque eu os diminuirei, para que não dominem mais as nações.”

O Egito, outrora uma das maiores potências da Terra, com impérios e faraós que dominaram povos e continentes, hoje é um país sem expressão política ou militar significativa. Cumpre-se a palavra de Deus dita há mais de dois milênios: nenhuma potência humana permanece quando o Senhor decreta o seu fim.

O milagre do ressurgimento de Israel

Depois de quase dois mil anos dispersos pelo mundo, o povo judeu voltou à sua terra em 1948, cumprindo a profecia de Ezequiel 37:21-22: “Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu tomarei os filhos de Israel dentre as nações para onde foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra.”

Israel é o único povo na história da humanidade que foi restaurado com a mesma língua, a mesma cultura e no mesmo território. É impossível explicar isso apenas pela lógica humana; trata-se de um sinal claro da fidelidade de Deus à Sua Palavra.

Jerusalém é o centro do mundo

Zacarias 12:2-3 já havia dito: “Eis que farei de Jerusalém um cálice de tremor... E naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos.”

Pequena em tamanho, mas gigantesca em importância espiritual e geopolítica, Jerusalém é hoje o epicentro dos conflitos mundiais. Nações se dividem, alianças se formam, e o nome da cidade santa continua sendo motivo de discórdia e profecia, exatamente como previu a Escritura.

Falsos profetas e o evangelho distorcido

Jesus advertiu: “Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.” (Mateus 24:5)

Vivemos uma era em que líderes carismáticos e pregadores do sucesso torcem a Palavra de Deus para satisfazer o ego humano. O “evangelho da prosperidade” tomou o lugar da cruz e do arrependimento, e multidões seguem mensagens de conforto em vez de conversão.

O apóstolo Paulo já alertava em 2 Timóteo 4:3: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina... amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências.”

A perseguição global aos cristãos

Atualmente, mais de 360 milhões de cristãos enfrentam perseguição no mundo. Em muitos países, possuir uma Bíblia é crime. Jesus já havia dito: “Então vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.” (Mateus 24:9)

Essas palavras, que pareciam distantes, agora se cumprem em nossos dias. A fé verdadeira tem um preço, e muitos têm pago com a própria vida.

O amor se esfriando

Jesus declarou em Mateus 24:12: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.”

Hoje, vivemos uma era marcada pelo egoísmo, pela indiferença e pela frieza nas relações humanas. Famílias se desintegram, amizades se rompem facilmente, e o amor dá lugar à intolerância. A sociedade moderna, voltada para si mesma, reflete exatamente o que Cristo anunciou.

Guerras e rumores de guerras

“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras...” (Mateus 24:6)

Conflitos se multiplicam: guerras no Oriente Médio, tensões entre potências, ameaças nucleares e terrorismo. O mundo vive em constante instabilidade, e a paz se torna uma miragem. Jesus já havia avisado que seria assim antes do fim.

Sinais na natureza

“E haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e, sobre a terra, angústia entre as nações pela perplexidade do bramido do mar e das ondas.” (Lucas 21:25)

Mudanças climáticas, desastres naturais, terremotos e fenômenos estranhos no céu chamam atenção. A criação geme, como diz Romanos 8:22, aguardando a redenção final. A natureza testemunha que algo maior está por vir.

O avanço da ciência e da tecnologia

Daniel 12:4 profetizou: “Muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará.”

Vivemos na geração da tecnologia, da inteligência artificial e da velocidade da informação. O conhecimento humano se multiplica em ritmo jamais visto, cumprindo a profecia que antecede o tempo do fim.

O controle econômico mundial

Apocalipse 13:16-17 adverte: “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres... lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa; para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal.”

Hoje já se fala em moedas digitais globais, implantes para identificação e controle de transações. A sociedade caminha rapidamente para um sistema que torna o controle econômico total uma realidade. A profecia se aproxima de sua plena execução.

O evangelho alcançando o mundo

Jesus afirmou em Mateus 24:14: “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.”

Graças à internet, às missões e à tradução bíblica em centenas de idiomas, o Evangelho está alcançando os lugares mais remotos do planeta. A profecia de Jesus está se cumprindo diante dos nossos olhos: o mundo inteiro está ouvindo falar de Cristo.

domingo, 19 de outubro de 2025

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Os muitos rostos do pecado: Como ele se manifesta em nós


Vladimir Chaves



Desde o primeiro pecado no Éden, quando Adão e Eva desobedeceram a Deus (Gênesis 3:6), a humanidade tem carregado o peso do pecado. Com o passar do tempo, muitos outros pecados foram surgindo, afetando nossa relação com Deus, com os outros e até conosco mesmos.

Pecados contra outras pessoas surgem quando praticamos ações que ferem o próximo, como assassinato (Êxodo 20:13), ódio (1 João 3:15), opressão aos pobres (Provérbios 14:31), sequestro ou violência (Levítico 19:11) e mentira (Colossenses 3:9).

Pecados contra Deus acontecem quando não o honramos ou o desrespeitamos. Exemplos incluem idolatria (Êxodo 20:3), blasfêmia (Levítico 24:16), usar o nome de Deus em vão (Êxodo 20:7), não amá-lo de todo o coração (Mateus 22:37), negar Cristo (Mateus 10:33) e praticar bruxaria (Deuteronômio 18:10-12).

Pecados do coração e da mente refletem nossas intenções. Orgulho, soberba, inveja, ambição, preguiça, cobiça e fúria (Provérbios 16:18; Tiago 3:16; Gálatas 5:19-21) corrompem nossas atitudes e levam a comportamentos errados.

Pecados da língua incluem falar de maneira que prejudica os outros: ensinar falsidades (2 Pedro 2:1), bajular (Provérbios 26:28), murmurar (Filipenses 2:14), usar palavrões ou mentir (Efésios 4:29). A palavra é poderosa, e devemos usá-la para edificar, não para destruir.

Omissão também é pecado. Ignorar quem precisa de ajuda, não perdoar (Mateus 6:14-15), deixar de orar (1 Tessalonicenses 5:17), não evangelizar (Mateus 28:19-20) ou desobedecer aos mandamentos de Deus (Tiago 4:17) demonstra descuido com a vontade de Deus.

Pecados sociais e econômicos afetam toda a comunidade. Suborno, trapaça, explorar a fragilidade do próximo (Provérbios 28:8), cobrar juros injustos (Êxodo 22:25), adorar falsos deuses, praticar astrologia ou ocultismo (Isaías 47:13-14; Deuteronômio 18:10-12) prejudicam o convívio justo e honesto entre as pessoas.

Em resumo, o pecado não se limita a uma ação isolada; ele se manifesta em atitudes, pensamentos, palavras e omissões. A Bíblia nos ensina que todos nós somos chamados a nos arrepender e viver de acordo com a vontade de Deus (1 João 1:9; Romanos 12:2), buscando sempre a santidade e o amor em todas as áreas da vida.

sábado, 18 de outubro de 2025

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A origem do pecado e a esperança da reconciliação


Vladimir Chaves

O pecado não surgiu por acaso; sua raiz está na rebelião de Lúcifer, que ousou desejar o lugar de Deus (1 Jo 3.8). Esse ato revela que o afastamento do Criador nasce do orgulho e da vontade própria, mostrando que a separação de Deus traz consequências profundas.

Quando Adão e Eva, tentados pelo diabo, escolheram desobedecer, o pecado entrou no mundo. Essa desobediência não se limitou ao primeiro casal; ela afetou toda a humanidade. Romanos 3:23 nos lembra que todos nascemos com uma natureza corrompida, inclinados a nos afastar de Deus.

Refletir sobre essa realidade nos conduz à humildade. O pecado não é apenas uma falha individual, mas uma condição universal que revela nossa fragilidade e a necessidade constante de buscarmos discernimento espiritual. Manter uma vida de disciplina (por meio do estudo das Escrituras e da oração) é o caminho mais prático para resistir às tentações.

Reconhecer essa verdade não deve gerar desespero, mas inspirar transformação. É preciso buscar a sabedoria e o conhecimento que vêm de Deus (Cl 2.3; 1 Co 1.24), preenchendo a mente com aquilo que fortalece o espírito. Assim, compreendemos que, no próprio entendimento do problema, encontra-se o caminho da solução: a reconciliação com Deus, fonte de esperança, perdão e vida verdadeira.

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Cristo: o tesouro inesgotável da verdadeira sabedoria


Vladimir Chaves

No mundo moderno em que vivemos, muitos buscam conhecimento nas mais diversas fontes (livros, teorias, filosofias, ideias humanas, redes sociais...) desde os tempos antigos, pensadores como Aristóteles e Platão procuraram compreender a essência da vida, da verdade e da moral.

No entanto, existe uma sabedoria muito mais profunda, viva e transformadora: a sabedoria que está escondida em Cristo (Cl 2.3).

Em Jesus estão guardados todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. Isso significa que o verdadeiro entendimento sobre Deus, o ser humano, a vida e a eternidade não se encontra nos raciocínios humanos, mas na pessoa de Cristo. Ele é o mistério revelado; a plenitude da sabedoria divina que se fez carne para reconciliar o homem com o Criador.

Ao compreendermos o maravilhoso mistério da redenção, percebemos que conhecer Cristo é mergulhar em um oceano infinito de sabedoria, justiça, santificação e redenção (Cl 1.30). Cada aspecto de sua vida (suas palavras, atitudes, sacrifício e renuncias...) é um convite à reflexão e ao crescimento espiritual. Nenhum tema é tão vasto, nenhum estudo é tão profundo quanto o de Cristo.

Enquanto os filósofos investigam o pensamento humano, o cristão contempla o coração de Deus revelado em Jesus. E quanto mais o conhece, mais deseja conhecê-lo. Seus pensamentos tornam-se mais puros, seu discernimento espiritual mais aguçado, e sua mente encontra repouso e proteção.

Pensar em Cristo é ocupar a mente com o que é eterno e divino; é direcionar o coração para o que realmente tem valor. Em Cristo há plenitude de conteúdo para nossas meditações, pois Ele é a própria sabedoria de Deus manifesta ao mundo.

Portanto, quem conhece Jesus nunca fica sem assunto: há sempre algo novo a descobrir n’Ele, sempre uma nova luz a brilhar sobre o caminho. Afinal, todo tesouro verdadeiro está escondido em Cristo, e é buscando n’Ele que encontramos sentido, propósito e paz.

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O dia em que um fariseu presenteou um comunista com uma Bíblia de ouro


Vladimir Chaves

Muitos têm confundido neutralidade com sabedoria, silêncio com prudência e conivência com amor. Essa chamada “espiritualidade da neutralidade” disfarça-se de maturidade e pacificação, mas, na verdade, é covardia disfarçada de virtude; uma recusa em enfrentar o mal que cresce enquanto a Igreja se cala.

A Bíblia jamais chamou o povo de Deus à indiferença. Quando líderes cristãos se afastam do confronto moral e ideológico em nome de uma suposta paz, abrem espaço para o avanço das trevas. Como advertiu Jeremias:

“Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.” (Jeremias 6:14)

Ontem (16), o pastor Samuel Ferreira, da Igreja Assembleia de Deus Madureira entregou ao presidente Lula uma Bíblia do Culto do Ministro e a edição de ouro do Centenário de Glória da Igreja.

O gesto, fantasiado de cortesia institucional, tornou-se símbolo de um paradoxo espiritual: a entrega da Palavra de Deus a um líder que rejeita seus princípios, por mãos que deveriam proclamá-los com ousadia.

A imagem ecoa o episódio do bezerro de ouro (Êxodo 32), quando o povo, cansado de esperar por Moisés, construiu outro deus para adorar. Assim também muitos têm transformado o Evangelho em ornamento político, trocando a voz profética por aplausos do poder. Essa é a idolatria moderna; usar a Bíblia como adereço, e não como espada da verdade.

“Não participem das obras infrutíferas das trevas; antes, exponham-nas à luz.” (Efésios 5:11)

Os que defendem o aborto, a destruição da família e a relativização do sagrado não lutam apenas contra valores, mas contra o próprio Deus. E a igreja não pode silenciar com a heresia dos fariseus

Assim como Daniel não se curvou diante do rei, e os três jovens hebreus não se dobraram diante da estátua, também nós devemos permanecer firmes diante desses ídolos modernos.

“Sede fortes e corajosos. Não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o Senhor vosso Deus é quem vai convosco.” (Deuteronômio 31:6)

O Brasil precisa de uma Igreja viva, corajosa e fiel ao Evangelho. Não é tempo de alianças com o mal, mas de proclamar o senhorio de Cristo sobre tudo e todos; inclusive na política.

O que estamos assistindo são líderes comunistas tentando seduzir o povo de Deus com gestos religiosos e discursos espirituais. Mas tudo não passa de teatro espiritual, uma encenação bem ensaiada para enganar os que não vigiam. Está escrito: “E não é de admirar, porque o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz.” (2 Coríntios 11:14)

Que a Igreja recupere sua coragem, que os profetas se levantem novamente, e que o nome de Jesus seja proclamado acima de toda ideologia. É hora de se posicionar, ou estamos com Cristo, ou contra Ele.

“Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” (Mateus 12:30)

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

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Morrer não é o problema, o problema é morrer sem Cristo


Vladimir Chaves

Morrer não é um problema. Todos nós, cedo ou tarde, enfrentaremos esse momento inevitável. A morte é uma certeza que iguala ricos e pobres, jovens e velhos, sábios e ignorantes. O que realmente importa não é se vamos morrer, mas como estaremos diante de Deus quando isso acontecer.

A Bíblia diz: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo.” (Hebreus 9:27)

Esse versículo nos lembra que a morte não é o fim, mas uma passagem. Depois dela, cada um prestará contas de sua vida. O que está em jogo não é o corpo que se desfaz, mas a alma que é eterna. Por isso, o verdadeiro problema é morrer sem Cristo, sem arrependimento, sem fé, sem a graça que só Ele pode oferecer.

Jesus afirmou: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.” (João 11:25)

Ele é a única esperança diante da morte. Sem Cristo, o fim da vida é o começo de uma eternidade de separação de Deus. Mas com Cristo, a morte se torna apenas uma porta, a entrada para a glória eterna. Por isso, viver sem se preparar para esse encontro é o maior erro que alguém pode cometer.

O apóstolo Paulo expressou essa certeza com confiança: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.” (Filipenses 1:21)

Quem vive para Cristo, não teme a morte. Ela deixa de ser uma ameaça e se transforma em um reencontro. Mas para quem vive distante dEle, a morte é a perda definitiva daquilo que nunca foi entregue a Deus, a alma.

A vida é curta, e o amanhã não nos pertence. Por isso, o tempo de decidir é agora.

“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.” (Isaías 55:6)

Não podemos adiar a escolha mais importante da nossa existência. Estar pronto para o dia da morte não é ter bens, fama ou reconhecimento; é ter o nome escrito no Livro da Vida (Apocalipse 20:15).

Morrer não é o problema. O problema é morrer sem Cristo, sem salvação, sem esperança.

Por isso, vivamos cada dia como quem se prepara para o encontro com o Salvador, com o coração limpo, fé firme e olhos voltados para o céu.

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Ore, mas viva com propósito


Vladimir Chaves


Orar é essencial. É na oração que o cristão se conecta ao coração de Deus, alimenta o espírito, encontra direção, consolo e força. No entanto, a oração não deve ser um refúgio para a inércia, e sim o ponto de partida para atitudes que revelam fé genuína.

A Bíblia nos ensina que fé e ação caminham juntas. Tiago declara: “Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.” (Tiago 2:17)

Portanto:

Ore, mas tome decisões

Há momentos em que Deus já nos deu todas as respostas, e o que falta é coragem para decidir. Orar pedindo direção é importante, mas a fé se manifesta quando agimos conforme a sabedoria recebida.

“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te apoies no teu próprio entendimento; reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” (Provérbios 3:5-6)

Decidir com base na oração é andar em confiança, não em dúvida.

Ore, mas se posicione

A oração fortalece o coração, mas o mundo precisa ver cristãos que se posicionam com verdade e amor. Jesus não se escondeu diante do erro. Ele se levantou com firmeza e compaixão.

“Seja o seu ‘sim’, sim, e o seu ‘não’, não.” (Mateus 5:37)

Quem ora de verdade entende que ser sal e luz (Mateus 5:13-14) exige posicionamento, mesmo quando isso custa aprovação humana.

Ore, mas dê exemplo

A oração sem testemunho perde o poder do impacto. O exemplo é a pregação silenciosa que convence mais do que mil palavras.

“Sede praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.” (Tiago 1:22)

O cristão que ora deve refletir Cristo em suas atitudes, para que o mundo veja a diferença que o Evangelho faz.

Ore, mas busque conhecimento

Deus nos chama a crescer não apenas espiritualmente, mas também intelectualmente. A oração abre o coração, mas o conhecimento o capacita a servir melhor.

“O coração do prudente adquire o conhecimento, e o ouvido dos sábios busca o saber.” (Provérbios 18:15)

Orar e estudar não são caminhos opostos; são trilhas que se cruzam na vida de quem deseja servir com excelência.

Ore, por discernimento

Nem tudo o que parece bom vem de Deus. É por isso que a oração deve vir acompanhada de discernimento espiritual; a capacidade de perceber a vontade de Deus e distinguir o certo do enganoso.

“O homem espiritual discerne bem todas as coisas.” (1 Coríntios 2:15)

“Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus.” (1 João 4:1)

Quem ora por discernimento não se deixa levar por emoções, aparências ou modismos, mas caminha firmemente guiado pelo Espírito Santo.

Ore, mas seja organizado

A oração traz direção, mas a organização transforma propósito em prática. Jesus multiplicou pães porque mandou o povo se assentar em grupos (Marcos 6:39-40); havia ordem antes do milagre.

“Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.” (1 Coríntios 14:40)

Deus não é Deus de confusão, e a disciplina é uma expressão de sabedoria espiritual.

Orar é essencial, mas a oração verdadeira nos impulsiona à ação. Quem ora e age, ora e decide, ora e serve, ora e cresce, ora e discerne; vive uma fé madura, equilibrada e frutífera.

“Mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.” (Tiago 2:18)

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O que todo cristão precisa saber sobre a verdade oculta do planejamento familiar


Vladimir Chaves

Dentre as histórias que todo cristão precisa conhecer, uma delas é a origem obscura do chamado “planejamento familiar”. O que hoje é visto como algo moderno, responsável e até mesmo espiritual, nasceu, na verdade, de um movimento anticristão, racista e eugênico (“aperfeiçoamento genético” da espécie humana). Por trás da aparência de cuidado e autonomia, esconde-se um projeto ideológico que nega o valor da vida criada por Deus.

Margaret Sanger, fundadora da organização que mais tarde se tornaria a Planned Parenthood, foi uma das principais vozes desse movimento. Inspirada nas ideias darwinistas e eugênicas do início do século XX, Sanger acreditava que a sociedade deveria decidir quem podia ou não nascer. Em nome do “progresso”, defendia a esterilização forçada de mulheres pobres, imigrantes e de raças que ela considerava inferiores.

O que se apresentava como “libertação feminina” era, na realidade, uma tentativa de controle populacional travestida de liberdade. O discurso sedutor de autonomia escondia um projeto de exclusão, e muitos governos embarcaram nessa ideia, promovendo políticas que negavam o direito à vida de incontáveis inocentes.

Com o tempo, esse pensamento enraizou-se na cultura. Passou a parecer natural “evitar filhos”, enxergar a maternidade como um fardo e os filhos como um atraso. Assim, a sociedade foi sendo moldada por uma visão de mundo que deslocou Deus do centro e colocou o homem no trono. Essa mentalidade abriu caminho para ideologias que negam a santidade da vida, sustentando bases que alimentaram o nazismo, o aborto, o racismo e até a ideologia de gênero.

Quando a criatura rejeita o Criador, o resultado inevitável é o caos. Tudo o que nasce da negação de Deus traz em si a semente da destruição. E o “planejamento familiar”, nascido da eugenia e da soberba humana, é um exemplo disso.

Somente o retorno à verdade divina pode restaurar o valor da vida e a beleza da ordem estabelecida por Deus. A vida é um dom sagrado, e cada ser humano, independentemente de origem, cor ou condição, carrega a marca do Criador. Redescobrir isso é o primeiro passo para curar uma sociedade que esqueceu o sentido de existir

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

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Entrega o teu caminho ao Senhor e confia: Deus nunca falha


Vladimir Chaves


“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais Ele fará.”  (Salmo 37:5)

Há momentos em que o coração se inquieta ao ver pessoas que não temem a Deus prosperando, enquanto os justos enfrentam lutas e esperas. Davi também viu isso (e poderia ter se revoltado), mas ele escolheu outro caminho: a confiança silenciosa.

O Salmo 37 nos ensina a não medir a vida pela aparência. Deus vê o que os olhos não enxergam e age no tempo certo. Aquele que planta o bem pode até esperar mais, mas colhe frutos eternos. O que busca atalhos e injustiça pode até parecer vitorioso, mas sua colheita será breve.

“Descansa no Senhor.” Essa é talvez a frase mais desafiadora e ao mesmo tempo mais consoladora do salmo. Descansar não é desistir, mas crer que Deus está trabalhando mesmo quando tudo parece parado. É deixar de lutar com as próprias forças e permitir que a justiça divina se manifeste.

No fim, Davi nos lembra de algo precioso: o justo nunca é esquecido. Deus sustenta seus passos, guarda sua herança e firma seus caminhos. A verdadeira vitória não é ver o inimigo cair, mas permanecer firme e em paz diante de Deus.

Confiar é esperar sem ansiedade, é plantar sem ver o broto, é descansar sabendo que Deus não falha.

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A promessa que nasceu da queda no Éden


Vladimir Chaves

O Éden, que fora criado como um jardim de perfeita comunhão entre Deus e o homem, se tornou palco da primeira grande tragédia da humanidade: a queda. A voz suave que antes trazia paz agora ecoava em meio à vergonha e ao medo. Adão e Eva haviam desobedecido, e o pecado rasgara o véu da inocência. Tudo parecia perdido.

Mas, no meio da sentença, Deus falou de esperança.

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente; este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15).

Essas palavras, ditas ao inimigo, foram o primeiro raio de luz em meio à escuridão do pecado. Ali, onde a queda começou, Deus anunciou o plano da redenção. Antes mesmo de expulsar o homem do jardim, Ele revelou que o mal não teria a última palavra.

A “inimizade” declarada entre a serpente (diabo) e a mulher simboliza o início da batalha espiritual que marcaria toda a história humana. De um lado, o inimigo tentando corromper, enganar e destruir. Do outro, a promessa de um descendente, nascido de mulher, que pisaria a cabeça da serpente, um golpe mortal.

Séculos depois, essa promessa se cumpriria em Jesus Cristo, o Filho de Deus, que veio ao mundo através de Maria. Na cruz, o inimigo o feriu no “calcanhar”; Cristo sofreu, foi crucificado e morto. Mas na ressurreição, o Filho de Deus esmagou a cabeça da serpente, vencendo o pecado e a morte para sempre.

O que começou como juízo se transformou em graça. O Éden testemunhou a primeira queda, mas também ouviu o primeiro anúncio do Evangelho. E essa mensagem continua viva: Deus sempre tem um plano de restauração, mesmo quando tudo parece perdido.

Quando o pecado tenta nos afastar, Deus nos chama de volta. Quando a culpa nos silencia, Ele fala de perdão. O mesmo Deus que prometeu o Salvador no Éden é o que hoje promete nova vida em Cristo.

Por isso, toda vez que lembramos de Gênesis 3:15, devemos recordar:

Onde o homem falhou, Deus prometeu vitória.

Onde o pecado entrou, a graça se manifestou.

Onde a serpente feriu, Cristo curou.

E essa promessa não é apenas antiga, é eterna.

Porque o mesmo Jesus que venceu no passado continua vencendo hoje, em cada coração que escolhe crer na sua redenção.

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