Líderes da Câmara definem pauta das próximas sessões e Estratégia da Saúde fica de fora


Vladimir Chaves


Os líderes partidários decidiram os projetos prioritários que serão analisados e votados nas próximas sessões de plenário. As reuniões semanais eram uma promessa do novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB), para trazer mais previsibilidade às sessões.

Ficou definido que, na semana anterior ao feriado de Carnaval, os parlamentares deliberarão apenas sobre projetos que já contam com consenso. Com isso, o projeto de lei que cria a Estratégia Nacional da Saúde (PL 2583/20) ficou de fora do acordo.

O texto, de autoria do deputado Dr. Luizinho (PP/RJ), institui a Estratégia Nacional da Saúde com o objetivo de estabelecer uma diretriz geral para incentivar as indústrias nacionais que produzam itens essenciais ao sistema de saúde, assim como pesquisas e o desenvolvimento de produtos, insumos, medicamentos e materiais. A proposta estava na pauta das sessões de terça, quarta e quinta-feira desta semana, mas não foi analisada.

Nos bastidores, a retirada do projeto da próxima semana tem outra justificativa além da oficial dos líderes: a ascensão do relator da proposta, deputado Isnaldo Bulhões (MDB/AL), à equipe ministerial de Lula. A possível troca de Nísia Trindade por Alexandre Padilha, atual ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, deve alçar Bulhões ao Palácio do Planalto.

Embora o projeto seja uma das prioridades do governo para 2025, ele só deve retornar à discussão quando os acordos internos estiverem selados e o caminho estiver livre para sua aprovação.

sábado, 22 de fevereiro de 2025

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Campina rechaça narrativa do secretário de Esporte de que a cidade aprovou doação de R$ 300 mil para times de futebol


Vladimir Chaves


A entrevista do secretário municipal de Esporte, Juventude e Lazer da cidade de Campina Grande, Ronaldo Cunha Lima Neto (primo do prefeito Bruno Cunha Lima), classificando como um dia histórico a sanção da lei que destina R$ 300 mil reais para empresas privadas de futebol, não foi digerida pela população, em especial a que não tem acesso aos serviços básicos na saúde e educação.

Numa narrativa destoada da opinião campinense o secretario chegou a dizer que a cidade a muito aguardava que a Prefeitura gastasse essa vultosa quantia com as empresas de futebol (Treze e Campinense), e que a aprovação desse projeto absurdo configura-se numa vitória para cidade. Ignorando por completo o martírio dos milhares de campinenses que enfrentam penosas filas em busca de um simples  exame medico.

“É uma vitória pra cidade de Campina Grande a aprovação desse projeto, que foi por unanimidade na Câmara Municipal de vereadores. E a velocidade dessa aprovação, a rapidez com que conseguimos conquistar esse avanço tão importante para o futebol de Campina Grande, é porque a cidade tem esse consenso, é porque a população de Campina Grande aguardava por muito tempo esse apoio significativo e concreto do município” narrou o secretário.

Confira prints de desabafos da população nas redes sociais:

“E se o jogador se machucar quando é que ele vai pegar o remédio que não tem remédio nos postos de saúde rapaz vocês estão brincando é brincadeira uma coisa dessa vocês aprovam tudo só não aprovam chegar remédio nos postos de saúde brincadeira Campina Grande”

“Puro ABSURDO! destinar recursos público para fins privados. O que é isso????? Nada contra os clubes. Longe de disso. Mas a secretaria de esportes tem muita coisa para investir, dentro do setor público. Assim fica difícil.”

“O esporte se resume só futebol? É tão importante ensinar natação a crianças e É uma realidade muito distante para estudantes da rede municipal , o judô. Povo mente fechada”

“Eita Jesus agora vai ficar enfaixado só treze e campinense e a população vai ficar parada no tempo e no espaço, eita falta de competência a Cidade sem esporte e sem lazer para a população o único secretário que .mexeu com Campina foi Teles Albuquerque mexeu com toda a Cidade, que falta faz Teles a frente dessa secretaria mais vem um Ronaldo Neto sem planejamento nenhum mostrar treze e campinense, esses times já tem seus compromissos com a Cidade faz tempo, secretário tu que ñ sabe de nada são as atrações para o parque da criança movimentar os domingos”

Aprovação “relâmpago” na Câmara Municipal.

Na semana passada, sem nenhuma discursão a Câmara Municipal de Campina Grande aprovou o Projeto de Lei nº 100, de autoria do Poder Executivo, que autoriza a transferência da graciosa quantia de R$ 300.000,00 para duas empresas privadas de futebol (Treze e Campinense).

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Projeto proíbe primeira-dama de ocupar cargos no governo e determina a divulgação dos seus gastos


Vladimir Chaves


O Projeto de Lei 104/25, do deputado Daniel Freitas (PL-SC), regulamenta o ofício de primeira-dama no Brasil. O objetivo é garantir a transparência e a publicidade dos gastos públicos realizados por ela. A proposta está em análise na Câmara dos Deputados.

Entre outros pontos, o texto proíbe a primeira-dama de: representar oficialmente o governo federal em eventos nacionais ou internacionais; e exercer funções políticas ou administrativas dentro da estrutura do governo.

A proposta também veda o uso de recursos públicos para custear despesas de natureza pessoal da primeira-dama, incluindo vestuário, viagens de caráter privado, mobiliário e reformas residenciais que não sejam estritamente necessárias ao patrimônio público.

Transparência

Conforme a proposta, a primeira-dama deverá prestar contas anualmente ao Congresso Nacional, em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

Além disso, os gastos realizados com cartões corporativos da presidência da República deverão discriminar nominalmente as despesas da primeira-dama. Esses dados deverão ser publicados no Portal da Transparência.

Primeira-dama não tem cargo

Daniel Freitas defende as exigências. Ele ressalta que a primeira-dama não possui cargo e, portanto, não tem direito a gastos públicos para fins pessoais. Ela pode, no entanto, utilizar recursos públicos para suas iniciativas e projetos sociais.

“A utilização de recursos públicos por primeiras-damas é financiada pela cota destinada ao Poder Executivo. Nesse contexto, a falta de transparência e de regulamentação traz incertezas sobre como as verbas públicas estão sendo usadas pela esposa do presidente da República”, afirma.

Atividades

O projeto também lista projetos sociais que poderão ser desenvolvidos pela primeira-dama. Eles deverão ser destinados a: pessoas em vulnerabilidade social; pessoas com doenças raras; jovens e crianças, para mantê-los afastados do crime organizado; e mulheres, crianças, idosos e pessoas com deficiência vítimas de violência.

Os projetos sociais poderão contemplar ainda ações emergenciais em situações de desastres naturais e iniciativas voltadas à cidadania, à caridade e à humanidade.

Limite

O orçamento da primeira-dama será limitado a 0,01% do orçamento anual da presidência da República. E deve ser aprovado separadamente pelo Congresso Nacional.

Todas as regras de transparência e prestação de contas previstas para a primeira-dama deverão ser aplicadas ao cônjuge do vice-presidente da República e dos governadores estaduais, quando houver uso de recursos públicos.

Próximos passos

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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Covid: Ministra da Saúde de Lula não tomou as doses de vacina que ela recomenda para o povo


Vladimir Chaves


A ministra da Saúde, Nísia Trindade, de 66 anos, só tomou uma dose de reforço da vacina contra a Covid em 2024, contrariando recomendação do próprio Ministério da Saúde para pessoas a partir de 60 anos. A pasta indica para esse grupo de pessoas duas doses por ano, com intervalo de 6 meses.

A carteira de vacinação de Nísia foi obtida por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Confira o documento:


Idosos são considerados mais vulneráveis à Covid, devido à imunossenescência. Trata-se do processo de envelhecimento do sistema imunológico, que leva a uma menor resposta a infecções. Por isso, devem receber uma dose extra anualmente.

Tanto idosos como gestantes entraram para o Calendário Nacional de Vacinação em relação à Covid em dezembro passado. Assim, a imunização contra a doença passou a ser de rotina para os dois grupos.

De acordo com o documento “Estratégia de Vacinação Contra a Covid-19”, produzido pelo Ministério da Saúde sob a gestão de Nísia e publicado em 2024, o esquema vacinal recomendado para a população a partir de 60 anos é “o recebimento de uma dose a cada seis meses, independentemente da quantidade de doses prévias recebidas”.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

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Projeto de Lei encabeçado pelo CRA-PB busca incluir Administradores no cargo de Perito Criminal da Polícia Federal


Vladimir Chaves


Uma importante conquista para os profissionais de Administração está em andamento no Congresso Nacional. O Projeto de Lei nº 529/2025, apresentado pelo deputado federal Ruy Carneiro, propõe a inclusão dos administradores entre as formações exigidas para o cargo de Perito Criminal da Polícia Federal. A iniciativa nasceu de uma campanha idealizada pelo presidente do Conselho Regional de Administração da Paraíba (CRA-PB), Marcos Kalebbe; com apoio fundamental e estratégico do vice-presidente André Coelho; e levada adiante pelo Sistema CFA/CRAs para corrigir uma injustiça histórica com a categoria.

A proposta busca alterar o Decreto-Lei nº 2.320/1987, que atualmente não contempla a Administração como uma das graduações aptas a concorrer ao cargo de Perito Criminal da PF. Desde o início do movimento, o CRA-PB atuou ativamente para sensibilizar parlamentares e fortalecer o pleito da categoria.

Durante reunião em Brasília, o presidente do Conselho Federal de Administração (CFA), Leonardo Macedo, destacou a importância do projeto e agradeceu ao parlamentar pelo compromisso com os administradores. O encontro contou com a importante presença do vice-presidente do CRA-PB, André Coelho, reforçando o envolvimento direto do Regional paraibano no avanço da pauta. "A inclusão dos administradores no cargo de Perito Criminal da Polícia Federal é um passo fundamental para o reconhecimento das competências da nossa profissão. Essa é uma luta que começou no CRA-PB e que agora ganha força em nível nacional. Seguimos mobilizados para que essa mudança se torne realidade declarou André Coelho. “O deputado está comprometido com as causas da Administração. A dedicação dele a frente desse Projeto tem sido fundamental para o fortalecimento da nossa categoria e para a conquista de importantes avanços”, afirmou o presidente do CFA.

O deputado Ruy Carneiro, que também é administrador, reconheceu a necessidade da mudança. "O Projeto de Lei 529/2025 busca resolver uma injustiça histórica com os administradores. Atualmente, mais de 25 profissões podem disputar esse cargo, mas os administradores ficaram de fora. Essa exclusão não faz sentido, pois a atuação do perito criminal envolve competências que fazem parte da formação de um administrador, como gestão, planejamento, auditoria e análise financeira", explicou.

O presidente do CRA-PB, Marcos Kalebbe, celebrou o avanço da proposta e destacou o impacto positivo da medida. "Os administradores já exercem atividades periciais no âmbito judicial e empresarial. A ampliação desse campo de atuação fortalece a categoria e gera novas oportunidades de trabalho em um setor altamente qualificado. Estamos empenhados em garantir que essa mudança seja aprovada e traga mais reconhecimento para os profissionais da Administração" afirmou.

O Projeto de Lei nº 529/2025 propõe a alteração do artigo 7º do Decreto-Lei nº 2.320/1987, permitindo que administradores possam disputar as vagas de Perito Criminal da Polícia Federal. O cargo exige a realização de exames periciais, análise de documentos e auditorias financeiras, atividades plenamente alinhadas às competências de um administrador.

Na justificativa da matéria, o deputado Ruy Carneiro lembrou que os administradores já atuam como peritos judiciais em áreas como falências, fraudes, gestão financeira, contratos e processos licitatórios, demonstrando aptidão para o exercício da função dentro da Polícia Federal. Tribunais de justiça também já reconhecem a capacidade desses profissionais em atuar como peritos em áreas como contabilidade, desde que possuam os conhecimentos técnicos necessários.

A tramitação do Projeto de Lei nº 529/2025 será acompanhada de perto pelo CFA e pelos Conselhos Regionais, especialmente pelo CRA-PB, que continuará trabalhando para garantir que a Administração seja reconhecida como essencial no cenário pericial federal.

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Alexandre de Moraes desativa conta pessoal no X


Vladimir Chaves


A conta verificada do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal na rede social X foi desativada nesta sexta-feira (21). Quem tentar acessar o endereço eletrônico do perfil recebe a mensagem “Esta conta não existe”.

Algumas horas após a desativação, a assessoria do Supremo afirmou que foi o próprio Moraes que desativou o perfil, no qual não publicava desde janeiro de 2024, segundo informado.

A desativação ocorre um dia depois de Moraes ter determinado que a X - antiga Twitter - faça o pagamento imediato de uma multa de R$ 8,1 milhões aplicada contra a empresa em outubro do ano passado.

Ele decidiu pelo pagamento da multa após o X deixar de retirar do ar o perfil do jornalista Allan dos Santos.

Posteriormente, a conta foi suspensa, mas as informações cadastrais do perfil não foram enviadas ao STF porque o X informou que não guarda os dados. A empresa recorreu da decisão, mas os recursos foram rejeitados pelo ministro.

Ao tentar acessar a conta de Santos, que foi derrubada pela  plataforma por ordem de Moraes, o usuário se depara com a mensagem “Conta retida”.

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Lula suspende financiamentos rurais do Plano Safra 2024/2025, em nota FPA responsabiliza o desequilíbrio fiscal do governo


Vladimir Chaves


O governo Lula, através do Ministério da Fazenda determinou a suspensão das novas contratações de financiamentos rurais com equalização de taxas de juros no âmbito do Plano Safra 2024/2025. A decisão foi oficializada por meio do Ofício Circular SEI nº 282/2025/MF, assinado pelo secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron de Oliveira, e encaminhado às instituições financeiras responsáveis pela concessão do crédito rural.

De acordo com o documento, a medida entra em vigor a partir de hoje, 21 de fevereiro, e permanecerá válida até nova deliberação. A única exceção são as linhas de financiamento do Pronaf Custeio, conforme previsto na Portaria MF nº 1.138, de 10 de julho de 2024.

Justificativas do governo petista:

É de que a suspensão ocorre em função da revisão dos gastos com a equalização de taxas de juros, realizada pela Secretaria de Política Econômica (SPE/MF). Segundo o Ministério da Fazenda, novos parâmetros econômicos indicaram uma elevação significativa das despesas com a equalização, impactadas pelo aumento dos índices econômicos que compõem os custos das linhas de financiamento.

O ofício explica que a atualização das estimativas de gastos para 2025 resultou em um “aumento relevante dos gastos devido à forte elevação dos índices econômicos”, o que pressionou a confecção do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, ainda em tramitação no Congresso Nacional.

Impacto no setor

A decisão pode afetar produtores rurais que dependem do crédito subsidiado para custear operações, investimentos e expansão da produção agrícola. O Plano Safra 2024/2025 foi lançado com a promessa de garantir recursos acessíveis ao setor agropecuário, mas a reavaliação dos gastos levanta incertezas sobre a continuidade dos financiamentos.

A suspensão ocorre em um momento de expectativas elevadas do agronegócio em relação ao financiamento de suas atividades. Com a necessidade de revisão dos custos orçamentários, o setor aguarda definições do governo sobre a alocação de recursos para o próximo ciclo agrícola.

Frente Parlamentar emite nota criticando a falta de responsabilidade fiscal do governo Lula.

Diante da suspensão de novas contratações de financiamentos subvencionados pelo Plano Safra 2024/25 anunciadas ontem (20) pelo Tesouro Nacional, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) divulgou uma nota repudiando o cancelamento. No documento, a entidade critica a medida, dando ênfase a ausência de controle do governo na gestão dos gastos públicos e no aumento de juros.

Confira a nota da Frente Parlamentar

A suspensão das linhas de crédito rural do Plano Safra 24/25, anunciada hoje (20), resulta do aumento da taxa Selic de 10,50% em julho de 2024 para 13,25% em janeiro de 2025, impulsionado pela falta de responsabilidade fiscal do governo e pela desvalorização da moeda.

Desta forma, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) esclarece que o plano atual foi aprovado no orçamento de 2023 e anunciado como “o maior Plano Safra da história”. Mas, no momento em que os produtores ainda colhem a primeira safra e inicia o plantio da próxima, os recursos já se esgotaram.

No mesmo dia em que o crédito rural é suspenso, a Presidência da República afirma não haver necessidade de cortar gastos.

Culpar o Congresso Nacional pela própria incapacidade de gestão dos gastos públicos não resolverá o problema. A má gestão impacta no aumento dos juros e impede a implementação total dos recursos necessários.

O setor privado já aporta R$ 1 trilhão na produção agropecuária. O governo federal atua apenas como complemento, subsidiando parte dos financiamentos. Apesar disso, a falta de controle orçamentário impede um planejamento eficiente.

Itens da cesta básica, como proteínas e ovos, têm seus custos de produção diretamente afetados, já que as rações utilizadas são produzidas a partir de grãos, culturas impactadas pela falta de recurso.

A FPA seguirá firme na cobrança por políticas públicas adequadas para o restabelecimento do crédito rural, no compromisso com os produtores rurais do Brasil e com a comida barata e acessível na mesa de todos os brasileiros.

Frente Parlamentar da Agropecuária

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Avião da Latam Airlines colide com pássaro, frente da aeronave ficou destruída.


Vladimir Chaves



A companhia aérea Latam informou que a aeronave que realizava o voo LA3367 (Rio de Janeiro/Galeão-São Paulo/Guarulhos), que decolou às 10h35 de ontem (20), retornou ao aeroporto da capital fluminense após um bird strike (colisão com pássaro). O pouso ocorreu às 11h04, e o voo que iria para São Paulo foi cancelado. A parte da frente do avião ficou destruída.

“A Latam lamenta os transtornos causados e informa que está oferecendo a assistência necessária para todos os clientes impactados, que serão reacomodados em voos da companhia previstos para hoje e amanhã (20 e 21). Por fim, a Latam reitera que adota todas as medidas de segurança técnicas e operacionais para garantir uma viagem segura para todos”, diz nota divulgada pela empresa.

Em seu Linkedin, o diretor executivo da Latam, Jerome Cadier, comentou o incidente e disse podia apostar que a primeira ação na justiça contra a companhia aérea, pedindo indenização por dano moral por cancelamento do voo chegaria "amanhã mesmo”.

“Hoje um desabafo! Agora há pouco, mais uma colisão com pássaro (bird strike, na aviação). A aeronave voltou em segurança, mas obviamente o voo foi cancelado, atrapalhando a vida de todos os passageiros, e obviamente da cia [companhia] aérea também. Posso apostar com vocês que a primeira ação na justiça contra a cia aérea, pedindo indenização por dano moral por cancelamento deste voo vai chegar amanhã mesmo…e assim segue a aviação brasileira…a pergunta é: quem paga a conta?”, escreveu o executivo.

RIOgaleão

Segundo a concessionária RIOgaleão, o incidente foi registrado a uma altitude classificada como colisão fora do sítio aeroportuário de acordo com o Plano de Gerenciamento do Risco da Fauna da concessionária, aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os dados serão encaminhados à Anac e ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

“O RIOgaleão reitera seu compromisso com a segurança operacional do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. A concessionária realiza diariamente ações de manejo de fauna para reduzir os riscos de colisões entre aeronaves e aves dentro do sítio aeroportuário, como monitoramento e dispersão de aves, incluindo atividades de falcoaria”, diz nota da concessionária.

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Ministro de Lula zomba dos brasileiros ao dizer que alimentos estão mais baratos.


Vladimir Chaves


A entrevista do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, a emissoras de rádio no programa “Bom Dia, Ministros” soou como um verdadeiro deboche a população brasileira, que enfrenta uma das piores crises econômicas de sua história, com alimentos que compõe a cesta básica alcançando preços estratosféricos como a carne, ovo, café, frutas, verduras...O ministro zombou dos brasileiros afirmando que já é possível encontrar alimentos com preços mais em conta nos supermercados do país.

“Se você for ao supermercado hoje, vai ver que os preços estão bem melhores que há um mês ou dois. É o momento de o povo vivenciar [a queda dos preços]. Mas tem muito o que fazer ainda. Os produtos vão baixar mais. Temos que tomar todas as medidas pra baixar os preços dos produtos.”

Ainda durante a entrevista o ministro tentou responsabilizar as eleições americanas pela alta dos preços, que segundo ele foi responsável pela alta do dólar.

“O dólar estava R$ 5,70 e passou para R$ 6,30. Todos os alimentos que estão ancorados no dólar, porque são exportáveis, subiram junto”, tentou justificar.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

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1º Seminário Nacional de Comunicação do Partido Liberal tem as presenças de Bolsonaro e Nikolas


Vladimir Chaves


O Partido Liberal (PL) realiza nesta quinta e sexta-feira, 20 e 21 de fevereiro, o 1º Seminário Nacional de Comunicação, em Brasília. A conferência será fechada para integrantes da sigla e convidados, com o objetivo discutir estratégias para as redes sociais.

Políticos como o vereador João Pedro Pugina (PL-SP), que foi o mais votado na cidade de Araçatuba, no interior paulista, são nomes confirmados. Figuras nacionais também marcam presença, como André Fernandes e Nikolas Ferreira.

“Que a direita domina as redes sociais, a gente já sabe. Mas ninguém imaginava que a gente daria tanto trabalho para os marqueteiros do Lula”, diz um dos trechos publicados nas redes sociais do PL sobre o evento.

Em um dos conteúdos, é dito que o seminário será realizado para deixar as redes dos filiados “ainda mais fortes” para espalhar as suas “mensagens e bandeiras”.

Entre as lideranças centrais, Jair Bolsonaro é um dos nomes selados no encontro. Ele também esteve divulgando o seminário nas plataformas.

Segundo o ex-presidente da República, o ato vai “discutir as técnicas de uma boa comunicação para enfrentar aqueles que não querem liberdade de expressão e lutam, dessa forma, para permanecer no poder”.

Apesar de o evento ser restrito ao núcleo do PL, o evento também terá a presença de convidados, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos, além de representantes de big techs como X, TikTok, Google, Meta e Kwai.

 

Com informações do Conexão Politica.

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Lula III: Desaprovação ao governo petista dispara para 55%


Vladimir Chaves


A desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disparou e já atinge 55% da população, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira (19). A aprovação é de 42%, enquanto 2,9% não souberam ou não quiseram opinar.

O levantamento aponta que a rejeição ao governo é majoritária em quatro das cinco regiões do país. No Sul, 64,8% desaprovam a gestão, seguido por Norte/Centro-Oeste (59,4%) e Sudeste (58,5%). Somadas, as médias dessas regiões ultrapassam 60%. Apenas no Nordeste a desaprovação não é majoritária, ficando em 42,1%.

A rejeição também é expressiva entre grupos específicos, como homens (57,8%), evangélicos (66,9%) e pessoas com ensino superior (62,7%).

A pesquisa também avaliou o cenário para a eleição presidencial de 2026. Em um eventual segundo turno, Jair Bolsonaro venceria Lula por 45,1% a 40,2%. No primeiro turno, Bolsonaro tem 36%, contra 33,8% de Lula, seguido por Ciro Gomes (7,7%), Gusttavo Lima (5,1%), Ronaldo Caiado e Eduardo Leite (2,7% cada) e Helder Barbalho (1,1%).

A sondagem foi realizada entre os dias 13 e 16 de fevereiro, com 2.010 entrevistados e margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

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Bolsonaro denunciado: o que acontece agora?


Vladimir Chaves


A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (18/2), a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, pelos crimes de organização criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Somando as penas máximas dos crimes, a punição pode ultrapassar os 40 anos de prisão. Essa é a primeira vez que um ex-presidente é denunciado por tentativa de golpe de estado no Brasil.

Mas, o que essa denúncia significa? Quando Bolsonaro pode ser julgado? Ele pode ser preso a qualquer momento? A professora e mestre em Direito Penal e membro da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim), Jacqueline Valles, explica que, após a formalização da denúncia, inicia-se um período de defesa prévia, durante o qual Bolsonaro pode tentar persuadir os ministros do STF a não dar prosseguimento ao processo penal, mostrando todas as provas de que não teria envolvimento com os crimes a ele imputados. É o STF que vai decidir se torna Bolsonaro réu pelos cinco crimes que constam na denúncia.

A Polícia Federal apontou, em seu relatório, que Bolsonaro "planejou, atuou e teve domínio de forma direta e efetiva" em um plano de golpe de Estado para mantê-lo no poder após a derrota nas urnas, em 2022. Além do ex-presidente, outras 39 pessoas foram indiciadas pelos investigadores.

 Bolsonaro é o primeiro ex-presidente denunciado por tentativa de golpe de estado

 Alta cúpula implicada

O procurador Paulo Gonet, num primeiro momento, denunciou 33 pessoas, além do ex-presidente. Entre os denunciados estão os ex-ministros Walter Braga Netto (Casa Civil), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), Anderson Torres (Justiça) e Augusto Heleno (GSI). Também foram denunciados o ex-diretor-geral da Abin Alexandre Ramagem e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier. Veja a lista dos indiciados aqui

De acordo com a jurista, uma vez oferecida a denúncia, há um prazo de 10 a 15 dias para o STF decidir se torna Bolsonaro réu. Nesse período, Bolsonaro será formalmente citado, permitindo que ele ingresse com pedidos como o habeas corpus. Além disso, ele pode argumentar que a denúncia não preenche os requisitos do artigo 41 do Código de Processo Penal, alegando a inépcia da denúncia, caso não entenda claramente a sua participação nas acusações, e pode solicitar a suspensão da denúncia até que o habeas corpus seja julgado.

Caberá aos ministros da Primeira Turma do STF, composta pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux, decidir se a denúncia será aceita, tornando Bolsonaro réu, ou rejeitada, resultando no arquivamento do caso e na absolvição das acusações. Caso a denúncia seja aceita, o processo avançará para a fase de produção de provas, que pode se tornar um dos maiores processos criminais na história do STF, envolvendo a oitiva de testemunhas, produção de laudos e perícias, além do interrogatório dos réus envolvidos. “A aceitação da denúncia quer dizer que Bolsonaro é culpado? Não! Ela indica que o procurador entendeu que há indícios de que ele tenha cometido os crimes apontados pelo relatório da PF. É na fase processual que deverão ser apresentadas as provas contra ele”, analisa Jacqueline.

Prazos

A mestre em Direito Penal acredita que o julgamento deva ocorrer ainda em 2025, mas reforça que não é possível afirmar prazo para uma possível prisão após o trânsito em julgado. “Considerando os prazos legais e os trâmites processuais, é possível que o julgamento, na eventualidade da denúncia ser aceita, ocorra ainda em 2025”, comenta.

Prisão só se for fundamentada na lei

Na eventualidade de uma condenação, diz Jacqueline, é importante ressaltar que Bolsonaro não deve ser preso imediatamente. “Ele tem o direito de recorrer da decisão judicial em liberdade, como está fazendo agora. O cumprimento da sentença só ocorrerá após a apreciação de todos os recursos possíveis no âmbito jurídico”, comenta a advogada.

Uma eventual prisão só poderá ser legalmente decretada antes do trânsito em julgado caso Bolsonaro apresente alguns comportamentos ilegais durante o decorrer do processo penal. “Ele pode ser preso se obstruir a Justiça, coagir testemunhas ou se houver indicativo de que planeja fugir. Essas são as previsões legais para a prisão antes do trânsito em julgado”, completa a jurista.

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Por unanimidade vereadores de Campina Grande aprovam projeto que retira R$ 300 mil dos cofres públicos para Treze e Campinense


Vladimir Chaves


O Projeto de Lei nº 100, de autoria do Poder Executivo transferindo dos cofres púbicos de Campina Grande, a vultosa e graciosa quantia de R$ 300.000,00 para empresas privadas de futebol, sequer mereceu um aprofundamento na discursão do tema por parte dos vereadores campinenses, numa simbiose entre oposição e situação o projeto foi aprovado por unanimidade e de forma “relâmpago”.

O projeto autoriza a Secretaria de Esporte, Juventude e Lazer, que tem como secretário o primo do prefeito Bruno Cunha Lima (União), patrocinar com os parcos recursos da prefeitura as empresas do Treze Futebol Clube e Campinense Clube.

Para justificar a aprovação foi apresentada a esdruxula justificativa de que a graciosa ajuda às empresas PRIVADAS de futebol tem por objetivo incentivar a economia, o esporte, a cultura e a área social da cidade, assim como gerar benefícios com a publicidade turística da cidade (sic).

Com a aprovação unanime de 17 vereadores a Prefeitura de Campina Grande, através da SEJEL, poderá firmar contrato de patrocínio nos valores de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) para cada um dos clubes que participam do Campeonato Paraibano de 2025 – Primeira Divisão e Série D.

Vereadores que votaram a favor:

Jô Oliveira, Carol Gomes, Ivonete Ludgério,Alexandre do Sindicato, Fabiana Gomes, Marcio da Eletoropolo, Valéria Aragão, Pâmela Vital, Sargento Wellington, Saulo Noronha, Waleria Assunção, Tertuliano Maracajá, Anderson Pila, Pimentel Filho, Frank, Rostand Paraíba, Aninha Cardoso

Pastor Lucinao Breno, presidiu a sessão.

Encontram-se em Brasília:

Dinho, Saulo Germano, Rafafá, Severino da Prestação, Olimpio.

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Ministro do STF manda CGU auditar R$ 469 milhões em emendas Pix.


Vladimir Chaves

 


O ministro Flavio Dino, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta terça-feira (18) que a Controladoria-Geral da União (CGU) conclua, em 60 dias, uma nova auditoria sobre R$ 469,4 milhões em “emendas Pix” que transferidas a estados e municípios, em 2024, sem que houvesse a apresentação de planos de trabalho para a aplicação do dinheiro.

Ele determinou também que a CGU audite 126 transferências especiais que tiveram planos de trabalho aprovado em 2024 e anos anteriores, com o objetivo de averiguar se tiveram execução adequada.

Em outro ponto, o ministro sublinha outra constatação do Tribunal de Contas da União (TCU), segundo a qual apenas 19% das transferências liberadas nos últimos seis anos são rastreáveis até o destinatário final. O tribunal de contas pediu que o CPF ou CNPJ de quem recebe o dinheiro passe a constar nos extratos bancários. O ministro deu 60 dias para que Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal adequem seus sistemas a atendam ao pedido.

Ao mencionar as emendas Pix, ele se refere às emendas de transferência especial, que não possuem finalidade definida previamente e são transferidas diretamente aos entes federados por opção de algum parlamentar, que escolhe o destino de parte do Orçamento da União. Desde 2019, tais destinações são impositivas, ou seja, de liberação obrigatória pelo governo federal.

Plano obrigatório

O Supremo já decidiu que todas as transferências especiais dependem do cadastro de um plano de trabalho para que o dinheiro seja liberado. Sem o documento, tais repasses não atendem a critérios constitucionais mínimos de transparência e rastreabilidade, decidiu o plenário.

A determinação valeu já para o ano de 2024, quando o cadastro dos planos de trabalho na plataforma Transferegov.br passou a ser acompanhado de perto pelo TCU. Segundo relatório mais recente, com dados atualizados até a última quinta-feira (13), no ano passado houve 644 repasses feitos sem a apresentação de planos de trabalho, o equivalente a R$ 469,4 milhões.

 

Na decisão desta terça, o ministro apontou o risco de que possa bloquear os recursos. Ele frisou que o plenário do Supremo já decidiu “acerca da obrigatoriedade de apresentação e aprovação prévias dos Planos de Trabalho, sob pena de caracterização de impedimento de ordem técnica à execução das emendas”.

O ministro destacou que somente em janeiro deste ano uma portaria conjunta dos ministérios da Gestão e Inovação e da Fazenda criou novas categorias para classificar as transferências especiais de acordo com a apresentação ou não dos respectivos planos.

Entenda

Nos últimos meses, o ministro tem protagonizado um embate com o Congresso em torno da liberação de emendas parlamentares impositivas. Dino tem bloqueado a liberação de recursos que não permitam identificar qual o padrinho político da transferência, quem é o destinatário final do dinheiro e como os valores foram gastos.

A atuação do Supremo ocorre depois de o Congresso ter ampliado seu poder sobre o Orçamento da União nos últimos anos. Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, por exemplo, foram inseridos mais de R$ 49,2 bilhões em emendas parlamentares. Há dez anos, em 2014, esse valor era de R$ 6,1 bilhões.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

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Projeto proíbe monetização de redes sociais e sites de políticos


Vladimir Chaves



O senador Carlos Viana (Podemos-MG) apresentou este mês um projeto de lei que proíbe a monetização de perfis em redes sociais, sites e blogs vinculados a quem exerça mandato político (PL 295/2025).

O texto inclui um dispositivo no Marco Civil da Internet para estabelecer a proibição. Além disso, inclui um dispositivo na Lei de Improbidade Administrativa para caracterizar esse tipo de monetização como improbidade administrativa.

Justificativa

Na justificação do projeto, Carlos Viana afirma que "a monetização de perfis pessoais, sites, blogs e outras aplicações de internet vinculadas ao exercício de mandato político ou de função pública constitui situação que merece repúdio social, por razões éticas".

Ele acrescenta que esse tipo de monetização deve ser repudiada "também porque se traduz, costumeiramente, em violação aos princípios regentes da administração pública, como a legalidade, a moralidade, a impessoalidade e a eficiência, em flagrante prejuízo para a sociedade".

O projeto aguarda encaminhamento para as comissões temáticas do Senado.

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Câmara dos Deputados vai “torrar” R$ 2 milhões na compra de café


Vladimir Chaves


A Câmara dos Deputados planeja gastar quase R$ 2 milhões na compra de café em pó para suprir a demanda da Casa nos próximos seis meses. O pedido especifica que o produto deve conter “mínimo de 85% de café arábica, podendo ser adicionado até o máximo de 15% de café conilon”.

Segundo a justificativa da Câmara, a aquisição destina-se ao consumo de “autoridades, servidores, colaboradores e visitantes” e será distribuída pela Coordenação de Logística de Materiais às diversas copas do Legislativo.

Ainda de acordo com o pedido, a Casa reforçou que a compra “não se enquadra como sendo bem de luxo”.

Custo do Congresso Nacional e gastos elevados

O elevado custo do Congresso Nacional sempre gera debates. Atualmente, a estrutura do Legislativo brasileiro custa quase R$ 14 bilhões por ano, ou seja, aproximadamente R$ 40 milhões por dia, tornando-se o segundo Parlamento mais caro do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

A maior fatia do orçamento é destinada ao pagamento de salários e benefícios de congressistas e servidores, totalizando R$ 6,5 bilhões. Somente com assistência médica e odontológica, o Congresso tem uma verba de cerca de R$ 500 milhões. Já as aposentadorias e pensões somam R$ 5,5 bilhões anuais.

Ao todo, o Congresso emprega 20 mil servidores, sendo a Câmara dos Deputados responsável por 15 mil funcionários, incluindo comissionados, concursados e estagiários. Destes, mais de 10 mil são assessores de gabinetes parlamentares, conhecidos como secretários parlamentares. O Senado conta com 6,1 mil servidores, dos quais 4,1 mil ocupam cargos comissionados.

O gasto médio com cada parlamentar equivale a 530 vezes a renda média dos brasileiros, um fator que alimenta críticas sobre a eficiência e a transparência do uso de recursos públicos no Legislativo.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

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51% da população é a favor da anistia aos presos do 8 de janeiro, revela pesquisa AtlasIntel


Vladimir Chaves


As vésperas do ato público nacional (16/03) em defesa da anistia dos presos envolvidos nos atos do 8 de janeiro de 2023, pesquisa realizada pelo instituto AtalsIntel, revelou que 51% dos entrevistados são favoráveis ao projeto para anistiar presos por participação nos atos do 8 de Janeiro.

Os participantes foram submetidos às perguntas: “Você é a favor ou contra as seguintes propostas que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado?” A maioria dos entrevistados (54%) marcou a opção “a favor do corte de gastos”. Em segundo lugar, com 51% de aprovação, veio à aprovação da anistia.

O texto do projeto da anistia é relatado pelo deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE). O congressista prevê anistia a todos que participaram dos atos de 8 de janeiro, incluindo eventos subsequentes ou anteriores.

No relatório, Valadares especifica que ficariam anistiados todos os que participaram de manifestações com motivação política e/ou eleitoral, ou as apoiaram, por quaisquer meios, inclusive contribuições, doações, apoio logístico ou prestação de serviços e publicações em mídias sociais e plataformas de 8 de janeiro de 2023 até a lei entrar em vigor.

O AtlasIntel entrevistou 817 pessoas para realizar a pesquisa, todas recrutadas de forma aleatória pela internet. A amostragem foi entre os dias 11 e 13 de fevereiro. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança dentro da margem de erro é de 95%.

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Credibilidade das Forças Armadas derrete, 72% não confiam nas instituições militares


Vladimir Chaves


Despencou a confiança dos brasileiros nas Forças Armadas de tal forma que sete em cada dez brasileiros dizem não confiar no Exército, na Marinha e na Força Aérea.

Segundo a pesquisa Atlas, Apenas 24% dizem confiar nas três forças e 4% disseram não saber se confiam ou não.

De acordo com a série histórica da pesquisa Atlas, o auge da confiança dos brasileiros nas Forças Armadas em tempos recentes aconteceu em abril de 2023, quando 46% diziam confiar na instituição, e só 37% desconfiavam. Desde aquele momento, a confiança na instituição só fez cair: 36% disseram confiar em julho de 2023, e agora, 24%.

Os dados são de pesquisa Atlas divulgada hoje. O instituto entrevistou 817 pessoas entre os dias 11 e 13 de fevereiro. De acordo com a série histórica da enquete, 46% diziam confiar na instituição em abril de 2023, e só 37% desconfiavam.

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Calendário PIS/PASEP 2025: Pagamento começa nesta segunda (17)


Vladimir Chaves


O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou o calendário de pagamentos do abono salarial, por meio do PIS/Pasep, para o exercício de 2025, proposto pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A estimativa da Pasta é de que 25,8 milhões de trabalhadores sejam beneficiados, com um total de R$ 30,7 bilhões disponibilizados para o programa. O primeiro pagamento do abono será realizado em 17 de fevereiro para os nascidos em janeiro.

Para receber o benefício, o trabalhador deve ter sido informado pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) até o dia 15 de maio de 2024 e no eSocial até o dia 19 de agosto deste ano. Os trabalhadores cujos empregadores tenham prestado as informações após essas datas receberão o benefício no próximo exercício.

Confira o calendário do abono salarial em 2025:


Os trabalhadores poderão consultar se têm direito ao Abono Salarial a partir do dia 5 de fevereiro de 2025. As informações estarão disponíveis na Carteira de Trabalho Digital, no portal GOV.BR, na Central de Atendimento Alô Trabalho (telefone 158), com ligação gratuita das 7h às 22h, de segunda a sábado, exceto em feriados nacionais, e nas unidades das Superintendências Regionais do Trabalho.

Abono salarial

O benefício abrange profissionais da iniciativa privada e servidores públicos que trabalharam formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base de 2023, com uma remuneração de até dois salários mínimos (R$ 2.640,00). É necessário, ainda, estar inscrito no programa há pelo menos cinco anos e que o empregador tenha fornecido os dados corretos na RAIS ou no eSocial. O valor do abono varia conforme o número de meses trabalhados no ano-base e pode chegar a até um salário mínimo.

2024

Em 2024, foram liberados R$ 27 bilhões para o pagamento do benefício. Até o fechamento desta edição, ainda estavam disponíveis R$ 218,9 milhões para 239.142 trabalhadores que não haviam sacado o abono e tinham até o fim do expediente bancário desta sexta-feira, 27 de dezembro, para realizar o saque.

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Pesquisa AtlasIntel: 82% não confiam no Congresso, 50% não confiam no governo federal e 47% não confiam no STF


Vladimir Chaves


Pesquisa AtlasIntel feita com exclusividade para o programa GPS CNN apontou que o Legislativo brasileiro é o poder no qual o brasileiro menos confia em comparação com o Executivo e o Judiciário.

O levantamento mostrou que 82% dos entrevistados disseram não confiar no Congresso Nacional, enquanto 50% disseram não confiar no governo federal e 47% responderam não confiar no Supremo Tribunal Federal (STF).

Foram ouvidas 817 pessoas entre os dias 11 e 13 de fevereiro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.

Quando questionados se se sentem representados pelos Poderes, 50% disseram não se sentir nada representados pelo Judiciário, 44% nada representados pelo Legislativo e 30% nada representados pelo Executivo.

De acordo com Yuri Sanches, diretor da AtlasIntel, os dados em geral mostram como os Poderes sofrem uma crise de representação no país.

“As instituições democráticas sofrem uma profunda crise de representatividade popular no Brasil. Entre os Três Poderes, o Legislativo é o que enfrenta a maior insatisfação dos eleitores. O Executivo reúne percepções mais divididas, mas revela uma satisfação relativamente maior da população com seus governantes a nível municipal, estadual ou federal. Já o Judiciário, com representantes não-eleitos, possui uma maioria da população que diz se sentir pouco ou nada representada por sua atuação”, disse.

Ele avalia que “a alta judicialização da política na última década como resultado de grandes investigações, como a Lava Jato, e os consequentes atritos com o legislativo e o executivo colocaram cada decisão das cortes sob os holofotes da polarização política e ideológica que se instaurou no Brasil”.

Agenda

A pesquisa apontou ainda haver baixa adesão da população à agenda do Congresso: 97% contrários ao aumento no número de deputados; 50% dos entrevistados são contrários ao Poder manter o controle sobre emendas parlamentares; 83% contra mudanças na Lei da Ficha Limpa e 71% contra a PEC do Semipresidencialismo.

“É revelador que 71% dos brasileiros tenham se posicionado contrários à adoção de um sistema político semipresidencialista em que, essencialmente, o Congresso teria mais força que o Presidente da República. E há mais exemplos da baixa adesão popular à agenda do Congresso — ou da baixa sintonia do Congresso com as prioridades da sociedade, como mudanças na Lei da Ficha Limpa e aumento no número de deputados”.

Sanchez conclui: “O que a pesquisa revela é que há contrariedade da população com as pautas que têm sido ensaiadas em Brasília e que visam primordialmente a manutenção e o fortalecimento da influência política necessária para o exercício das novas presidências da Câmara e Senado. As alianças costuradas com os líderes partidários e de bancadas precisam ser sustentadas”.

“Isso significa que seus interesses imediatos podem estar passando à frente dos interesses imediatos da população. E, apesar de as demandas partidárias chegarem mais rápido às presidências das Casas, não quer dizer que as demandas e insatisfações populares não estejam postas. Esse é o desafio que deve ser enfrentado pelo Congresso se pretendem reverter à crise de representatividade que a população sente.”

 

CNN Brasil

domingo, 16 de fevereiro de 2025

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