Deu o esperado, deu em
nada à ida da comitiva de vereadores campinenses a maternidade municipal de
Campina Grande (ISEA), para ouvir os gestores sobre a possível negligencia
médica que resultou na morte de um bebê e a mutilação de uma mulher (que perdeu
o útero). No câncer que consome a qualidade dos serviços na saúde campinense poucos
ousam meter o dedo, que é a falta de gestão e a insensibilidade do prefeito em não
priorizar a saúde. Imaginem como seria se a mesma importância que é dada as
festas fosse dada a saúde.
Ao final da visita alguns
até relativizaram a gravidade do problema, afirmando que não se pode atingir a
imagem da instituição ISEA ou politizar o problema, por causa desse caso que
chocou toda a Paraíba, isso soa como um deboche a inteligência dos campinenses.
Preservar o quê? Uma
instituição localizada numa estrutura que tem quase 100 anos e que
constantemente apresenta problemas sérios com blecautes que colocam em risco a
vida de bebês e mães?
Não politizar o quê? Os atrasos
constantes nos pagamentos dos profissionais da saúde, as nomeações de gestores
tendo como critério o apadrinhamento politico, desconsiderando a importância da
capacidade técnica e o compromisso com a saúde pública. Não politizar o quê? A
indiferença e a insensibilidade do prefeito, que claramente demonstra não ter
interesse algum em resolver o problema.
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