Comissão de vereadores dá aula de como ignorar o caos na saúde de Campina Grande.


Vladimir Chaves

Deu o esperado, deu em nada à ida da comitiva de vereadores campinenses a maternidade municipal de Campina Grande (ISEA), para ouvir os gestores sobre a possível negligencia médica que resultou na morte de um bebê e a mutilação de uma mulher (que perdeu o útero). No câncer que consome a qualidade dos serviços na saúde campinense poucos ousam meter o dedo, que é a falta de gestão e a insensibilidade do prefeito em não priorizar a saúde. Imaginem como seria se a mesma importância que é dada as festas fosse dada a saúde.

Ao final da visita alguns até relativizaram a gravidade do problema, afirmando que não se pode atingir a imagem da instituição ISEA ou politizar o problema, por causa desse caso que chocou toda a Paraíba, isso soa como um deboche a inteligência dos campinenses.

Preservar o quê? Uma instituição localizada numa estrutura que tem quase 100 anos e que constantemente apresenta problemas sérios com blecautes que colocam em risco a vida de bebês e mães?

Não politizar o quê? Os atrasos constantes nos pagamentos dos profissionais da saúde, as nomeações de gestores tendo como critério o apadrinhamento politico, desconsiderando a importância da capacidade técnica e o compromisso com a saúde pública. Não politizar o quê? A indiferença e a insensibilidade do prefeito, que claramente demonstra não ter interesse algum em resolver o problema.  

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