O presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump, assinou um decreto voltado ao combate ao que classificou
como “preconceito anticristão”. A medida estabelece uma força-tarefa com o
objetivo de eliminar ações de discriminação e perseguição contra cristãos
dentro do governo federal. O decreto determina que qualquer conduta considerada
ilegal ou inadequada nesse sentido seja identificada e corrigida.
“Minha administração não
permitirá o uso indevido do governo contra cristãos nem tolerará condutas
ilegais direcionadas a eles. A legislação garante a liberdade dos americanos e
dos grupos religiosos para exercerem sua fé em paz, e meu governo fará valer
essa proteção. Qualquer política ou prática que ataque os cristãos será
investigada e interrompida”, afirma o documento assinado por Trump.
Durante seu
pronunciamento, destacou que a procuradora-geral Pam Bondi, nomeada para
liderar a iniciativa, será responsável por coordenar as ações da nova
força-tarefa.
“Hoje, estou assinando um
decreto que tornará Pam Bondi — uma excelente pessoa, será uma ótima
procuradora-geral — a chefe da nova força-tarefa para erradicar o preconceito
anticristão”, declarou Trump
Perseguição
Em 2024, a perseguição aos
cristãos atingiu níveis alarmantes, conforme apontam diversos relatórios
internacionais. De acordo com a organização Portas Abertas, mais de 365 milhões
de cristãos em todo o mundo enfrentam altos níveis de perseguição e
discriminação devido à sua fé, representando um aumento em relação aos 360
milhões registrados no ano anterior.
A Coreia do Norte
mantém-se como o país mais perigoso para os cristãos, seguida pela Somália e
Líbia. O número de países com perseguição classificada como extrema aumentou de
11 para 13, com a inclusão da Síria e Arábia Saudita nesse nível.
Os ataques a igrejas,
escolas cristãs e hospitais registraram um aumento significativo, passando de
2.110 incidentes em 2023 para 14.766 em 2024, um crescimento de quase sete
vezes. Além disso, o número de cristãos mortos em ataques relacionados à fé foi
de 4.998, embora especialistas acreditem que esse número possa ser maior devido
a casos não relatados.
Esses dados ressaltam a
crescente preocupação com a liberdade religiosa e a segurança das comunidades
cristãs em diversas partes do mundo.
0 comentários:
Postar um comentário