No que pese os discursos de
Lula em defesa da representatividade feminina nos espaços públicos, na prática
o petista segue o inverso do que prega. Já que as mulheres ocupam menos da
metade dos cargos de livre nomeação do governo petista e como se não bastasse
vem sendo reduzidos ainda mais.
Já no primeiro ano do
mandato, Lula descartou três mulheres do primeiro escalão; Rita Serrano (Caixa
Econômica Federal), Daniela Carneiro (Ministério do Turismo) e Ana Moser
(Ministério do Esporte) que foram substituídas por homens indicados pelo
Centrão.
Agora o petista resolveu
descartar mais uma mulher, desta vez a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que
estava no cargo desde janeiro de 2023. O substituto será o atual ministro das
Relações Institucionais, o petista Alexandre Padilha.
Em nota, o Palácio do
Planalto disse que Lula comunicou a saída de Nísia em reunião na tarde de ontem
(25). A posse de Padilha está marcada para o dia 6 de março.
Com a demissão de Nísia
Trindade do comando do Ministério da Saúde, a representatividade feminina no
primeiro escalão do governo petista cai para apenas nove mulheres.
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