Com alta recorde no preço
do café, que chegou a aumentar 40% no último ano, segundo o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), versões falsificadas do produto começam a
ganhar espaço nas prateleiras dos supermercados. Os chamados "café
fakes", vendidos a preços inferiores aos originais, tem preocupando as
indústrias do setor e colocado em risco à saúde dos consumidores.
O “café fake” imita o
sabor do café de forma artificial, mas não é fabricado a partir do grão. Pelo
contrário, o produto falsificado leva em sua composição cascas, mucilagem, pau,
pedra e palha, que são proibidos por lei para consumo humano.
No Brasil, a legislação
sanitária e de defesa agropecuária proíbe a comercialização de café misturado
com resíduos. “Há quatro décadas, os setores público e privado trabalham juntos
na garantia da oferta de um bom produto através das certificações. Portanto, a
recomendação é que os consumidores adquiram apenas café que possuam o selo de
pureza e qualidade da Abic”.
Cafés desclassificados
Em novembro de 2024, o
Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) divulgou um alerta aos consumidores
sobre sete novas marcas e lotes de café torrado que foram considerados
impróprios para o consumo. As marcas citadas foram: Conquista, Cooperbac, Fino
Sabor Superior, Rio Preto, Pedrosa, Caseiro Mineiro e Café Pioneiro.
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