14 países da OEA rejeitam legitimidade da posse do ditador da Venezuela.


Vladimir Chaves



Países integrantes da Organização dos Estados Americanos (OEA), incluindo os Estados Unidos, rejeitaram nesta quinta-feira (16) o ato de posse presidencial de Nicolás Maduro, realizado na última sexta-feira, segundo indicou uma declaração conjunta assinado pelo grupo.

De acordo com o documento, emitido pelas delegações da OEA de Argentina, Canadá, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Jamaica, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai, mas que não contou com o apoio do Brasil, de Luiz Inácio Lula da Silva, a cerimônia realizada na Venezuela "carece de legitimidade democrática", citando a falta de "evidências verificáveis ​​de integridade eleitoral".

"Preocupadas com a contínua deterioração da situação política, econômica, social e humanitária na Venezuela", as delegações pediram à comunidade internacional "a seguir apoiando os esforços diplomáticos, políticos e humanitários destinados a abordar a crise multidimensional" na Venezuela.

Os países signatários exigem que o "regime ditatorial venezuelano restabeleça a ordem democrática" para abrir caminho para uma "transição pacífica" no país.

Os 14 países, que não reconhecem a vitória de Maduro - outorgada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) - e reivindicam a vitória nas eleições de 28 de julho do opositor venezuelano Edmundo González Urrutia, exigem também que a ditadura chavista respeite os direitos humanos e o pleno exercício dos direitos civis e políticos "sem represálias".

 

Gazeta do povo

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