No segundo turno a Prefeitura
de Campina Grande virou “moeda de troca” nas negociações que buscam fortalecer a
candidatura de Marcelo Queiroga (PL) em João Pessoa. Tanto o grupo Cunha Lima quanto
o partido União Brasil do senador Efraim Filho, condicionaram o apoio ao
candidato bolsonarista em troca do apoio do PL e Novo a reeleição de Bruno
Cunha Lima em Campina Grande.
Na tarde desta
quinta-feira (10), em uma entrevista visivelmente constrangido o candidato derrotado
da coligação Novo/PL, Artur Bolinha (quarto colocado no primeiro turno, com
16.282 votos) ignorou o discurso central de sua campanha que condenava a
perpetuação no poder das famílias Cunha Lima/Rego (mais de 40 anos) e anunciou
apoio a reeleição de Bruno Cunha Lima.
Nem mesmo os projetos
distintos para 2026, que terá os lulistas Pedro Cunha Lima (PSDB) e Veneziano
Vital do Rego (MDB), disputando respectivamente o Governo do Estado e o Senado
Federal, foram empecilhos no balcão das negociações que envolveram a prefeitura
campinense.
Tentando justificar sua
incoerência politica Bolinha, atacou o candidato da oposição Jhony Bezerra, fazendo
uso das narrativas xenofóbicas utilizadas
pelo grupo da situação, já que Jhony Bezerra não é natural de Campina Grande,
apesar de residir na cidade há mais de
20 anos e aqui ter formado sua família.
Bolinha, também ignorou as
reiteradas vezes que disse que Bruno não tinha competência para gerir uma
prefeitura do porte de Campina Grande.
“Você tem uma característica
que lhe falta e que é fundamental para quem ocupa um cargo executivo, aptidão
pra exercer tal cargo.” Declaração de Bolinha durante debate na Arapuã.
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