Vereador denuncia que educadores sociais da PMCG enfrentam regime de semiescravidão.


Vladimir Chaves


O vereador Napoleão Maracajá fez uma denuncia gravíssima, na manhã desta terça-feira (6). De acordo com Napoleão, os educadores sociais da rede pública municipal de Campina Grande enfrentam um regime de semiescravidão, classificado por ele como, “uma situação extremamente delicada”.

“Esses profissionais como é de conhecimento de todos não tem nenhum direito assegurado, não tem férias, décimo terceiro e não podem adoecer, porque não aceitam atestados deles, são obrigados pela Secretaria de Educação a participarem de formações inúteis, que não servem para nada e se não participam são ameaçados ou punidos”, denunciou.

Apesar da gravidade da denuncia, nenhum dos vereadores presentes deu qualquer importância para relato, a denuncia foi solenemente ignorada.

Ainda da tribuna da Câmara o vereador chamou a atenção para outro fato grave. De acordo com Napoleão, “existem escolas em Campina Grande com déficits de educadores sociais, em apenas uma escola o déficit é de 15 educadores sociais. Existem casos em que um só educador é obrigado a tomar conta de até quatro crianças especiais com níveis elevados”.

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