O arcebispo de Campo
Grande (MS), dom Dimas Lara Barbosa anunciou na quinta-feira (11), por meio de
uma nota que “determinou o afastamento” do padre Alcione Leal “do exercício
público do ministério presbiteral na arquidiocese de Campo Grande”.
No mesmo dia, os deputados
estaduais do Partido dos Trabalhadores (PT), Pedro Kemp e Zeca do PT
denunciaram o sacerdote na sessão plenária da Assembleia Legislativa de Mato
Grosso por “discurso discriminatório” ao ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF), Alexandre de Moraes, a Lula e ao Partido dos Trabalhadores.
A arquidiocese informou que
o afastamento do padre Alcione “foi uma decisão tomada há algumas semanas em
reunião do conselho presbiteral, por motivos pastorais”.
O sacerdote é um
colaborador na paróquia Senhor Bom Jesus, no bairro Conjunto União de Campo
Grande e segundo a nota da arquidiocese, ele “era membro da Sociedade
Joseleitos de Cristo, da qual foi desligado” e “incardinado na arquidiocese de
São Salvador da Bahia, residindo em Campo Grande há bem mais de 15 anos sem
função canônica específica”.
Informações dão conta de
que o padre teria, durante a missa, feito criticas ao ministro Alexandre de
Morais, e dito que “católico que vota no PT é comunista e que vai para o
inferno”. Já o deputado petista Pedro Kemp, chamou o padre de “bolsonarista,
descarado que faz politicagem dentro da igreja”.
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