Hoje seria mais um dia
daqueles em que a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campina Grande, encerra
a sessão ordinária sem votar ou discutir qualquer projeto de interesse da
cidade, só que desta vez o vereador Napoleão Maracajá, ocupou a tribuna e “rasgou
o verbo” contra o desrespeito que já se tornou rotineiro na “casa do povo”.
O desabafo de Napoleão
Maracajá, desta vez surtiu efeito. A sessão em vez de ser encerrada foi suspensa,
meia hora depois o presidente Marinaldo Cardoso apareceu e com ele uma pilha de
projetos e requerimentos. Uma hora depois o secretário da Mesa Diretora passou
a fazer a leitura dos projetos e requerimentos, que em seguida foram discutidos
e votados.
“Se é para não nada que
fique claro, por exemplo, eu me desloquei de uma distância considerável, porque
achei que hoje seria dia de votação dos projetos protocolados que essa Casa tem
o deve pontuar”, disse Napoleão.
Para Napoleão nada
justifica o descompromisso do Poder Legislativo para com a cidade, lembram a
todos que é essa cidade quem custeia o poder público municipal.
“Eu já fiz essa conversa
com o presidente, fiz com alguns vereadores e agora estou fazendo com o povo de
Campina Grande, não há justificativa para que a gente não paute os projetos
desta casa, não custa lembrar que essa casa é custeada pelo povo”, desabafou.
Atualmente os vereadores
recebem R$ 16.024,26 por mês, mais R$ 12.000,00 de verba indenizatória, R$
5.000,00 para pagamento do Chefe de Gabinete, a Câmara custeia ainda aluguel de
carro com combustível. Já o salário do presidente da Câmara é de R$ R$
23.941,69, valor que daria para pagar o salário de 12 professores.
Em abril deste ano os
vereadores aprovaram um reajuste de 30%, que passa a valer a partir de
fevereiro de 2025. Devendo o salário passar dos atuais R$ 16.024,26 para R$ R$
20.864,78, já o salário do presidente da Câmara passa de R$ R$ 23.941,69 para
R$ 31.297,17.
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