Cenas de tumultos nunca antes vistas no antigo “Parque do Povo” agora estão se tornando rotineiras, graças à limitação dos espaços causados pela instalação de grades e o grande número de camarotes, e assim a arena da maior festa junina do país anuncia a cada edição o prenuncio de uma tragédia.
Ano passado milhares de forrozeiros
inconformados com o fechamento dos portões derrubaram as grades de proteção e invadiram
a arena do forró, colocando risco a vida dos milhares que se divertiam no “quartel
general do forró”. Esse ano o anuncio da tragédia se repete com mais uma
invasão.
Neste sábado (9), depois
que a empresa que comprou o São João de Campina Grande, fechou os portões já
que o “quartel general do forró” teria alcançado sua lotação máxima à “bomba
relógio” foi acionada mais uma vez com a invasão dos forrozeiros. Vídeos
repercutem nas redes sociais o momento tenso em que pessoas se acotovelam para
entrar no “quartel general do forró”, imagens mostram inclusive pessoas sendo
pisoteadas.
Se antes da chegada dos
turistas o antigo “Parque do Povo” já apresenta esses riscos imaginem no auge
da apoteose da festa junina quando o número de forrozeiros se multiplica.
A lotação máxima do antigo
“Parque do Povo” é de 73.500 pessoas.
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